Diz-se na gíria que a ocasião faz o ladrão. Não se sabe (até porque o ladrão-chefe morreu) se a ocasião era a de amealhar uns quantos euros ou se era a de amealhar somente preservativos. O que se sabe é que três homens, na noite de Natal, tentaram em Schoppingen, no noroeste da Alemanha, cidade pacata, roubar uma máquina de preservativos à beira da estrada.

Podiam tê-lo feito por arrombamento, com uso de um pé-de-cabra. Podiam, mas não o fizeram. Fizeram-no à bomba – literalmente “à bomba”, com recurso a um engenho explosivo caseiro. Os preservativos ainda lá estão, espalhados pelo chão e meio chamuscados. Moedas, nem vê-las – se é que havia alguma moeda na máquina; se havia, sumiram-se. O problema é que, com a explosão, um dos três ladrões não recuou o suficiente e foi atingido na cabeça por uma chapa metálica.

Não morreu instantaneamente, mas morreu no hospital local horas mais tarde. Os parceiros no crime disseram aos médicos que o ladrão tinha sofrido uma queda. Mas quando interrogados pela polícia de Schoppingen, lá confessaram ser os bombistas de ocasião.

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