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  • E é tudo do FC Porto-Marítimo. Mas não se vá embora. A noite de futebol continua no Observador — e a dobrar. O Diogo Pombo conta-lhe tudo do Benfica-Nacional e o Hugo Tavares da Silva não faz por menos no Sporting-Paços de Ferreira. Até mais e obrigado pela sua preferência.

  • O resumo do jogo

    Foi mau demais. E os adeptos sabem-no. Tanto ou tão pouco, que logo ao segundo golo do Marítimo se acenaram lenços brancos a Lopetegui. E ao terceiro, não só os lenços por lá continuavam a acenar nas bancadas, como a assobiadela era de ensurdecer.

    O técnico espanhol quis mudar a equipa, o clássico de sábado com o Sporting a isso o obrigou, mas deu-se mal. Muito mal. Os passes saiam, como é hábito, a posse de bola foi mais do que muita, como também é hábito, mas só em zonas recuadas do relvado. Chegar à área do Marítimo foi um suplício e a finalização (quando lá chegava) também não ajudou. André Silva estreou-se hoje, foi dos menos maus, mas falhou muitos, muitos golos cantados.

    O Marítimo não dominou o jogo – também não era isso que se lhe pedia –, mal atacou, mas sempre que o fez, foi um “ai, Jesus” na defesa do FC Porto. E a defender foi seguro o suficiente — e nem teve que suar as estopinhas.

    Marcano esteve nos três golos do Marítimo. Ou melhor, não esteve quando devia ter estado, evitando-os. No primeiro, deixou Fransérgio cabecear à vontade na área – Maicon também não pulou com o médio-defensivo do Marítimo. No segundo, bloqueou-se-lhe o pensamento, “assistiu” Alex Soares na própria área e o médio do Marítimo deu uma “chepelada” a Helton. E no terceiro não teve pernas para segurar Marega, que arrancou, qual locomotiva, em direção à área e só parou com a bola dentro da baliza.

    Não só o FC Porto perdeu, como o Marítimo (com seis pontos; venceu o Feirense na jornada que disputou no começo de novembro) dificilmente perde o primeiro lugar do Grupo A. Pior: o jogo com o Sporting é no sábado, a liderança está em jogo e o FC Porto saiu do Dragão em cacos e com as orelhas a arder. O que até pode ser bom. É que fazer pior do que o que hoje se viu é complicado.

  • Acabou!

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  • GOLO! Reduz o FC Porto: 3-1

    Golo de Aboubakar! Não deixa de ser um escândalo, mas o avançado camaronês não deixou o FC Porto terminar o jogo a zeros no placard. Cruzamento de Corona para a área, Aboubakar segura na peitaça e remata de seguida. Um golão, mas que de pouco ou nada vale.

  • GOLO! 3-0 para o Marítimo

    Golo de Marega. Edgar Costa desmarca o camaronês nas costas de Marcano, o espanhol não tem pernas para ele, e, na passada, Marega desvia de Helton para o 3-0. Escândalo no Dragão…

  • 5′ de tempo extra.

  • O que André Silva acaba de falhar. Tello arrancou pela esquerda fora, deixou João Diogo a léguas e cruzou, rasteiro, para o centro da área. André Silva estava lá, rematou na passada de canhota (que nem o melhor dos pés, apesar de ser ambidestro), mas rematou frouxo e à figura de Salin. Pedia-se mais. Pedia-se pelo menos mais força. E direção, se possível.

  • Ivo Vieira vai fazer de tudo para aguentar a vantagem até final. Saiu Alex Soares, o médio-ofensivo, e entrou Raul Silva, central de 1,91 cm.

  • Que defesa de Salin. À andebol! Aboubakar recebe um cruzamento desde a direita de Corona. E recebe-o na área, nas costas dos centrais Deyvison e Dirceu. Recebeu com a canhota, rematou com o pé direito, tudo em dois tempos. Mas Salin, veloz, esticou-se todo e desviou o remate para longe com a bota direita. O Marítimo continua na frente do placard: 2-0. Aboubakar, esse, entrou com o pé-frio.

  • Última carta de Lopetegui: sai Varela, que mal se viu no Dragão, e entra o ponta-de-lança Aboubakar.

  • Veem-se lenços brancos (e escuta-se uma assobiadela sem tamanho) no Dragão.

  • GOLO! O Marítimo faz o 2-0 no Dragão

    Marca Alex Soares depois de uma fífia de Marcano. Assim é complicado. O Marítimo não faz muito para se chegar à área do FC Porto, mas quando se chega é um “aí, Jesus”! Andava para ali aos pulinhos e as repelões a bola, ora cortas tu, ora cruzo eu, e a dita foi mesmo parar à área. Marcano estava sozinho, mas conseguiu, ainda assim, cortar toscamente para o espaço vazio, espaço esse onde Alex surgiu, veloz, a rematar. Na verdade, não foi só uma remate; foi uma “chapelada”. Helton ficou pregado ao relvado, de braços de no ar, como que perguntando, com sotaque carioca: você enlouqueceu, Iván?!

  • Sai Sérgio Oliveira e entra Corona. Das duas uma: ou Corona vai jogar no meio, a “1o”. Ou o FC Porto muda a tática de 4-3-3 para 4-2-2, com Varela a jogar lado a lado com André Silva na frente de ataque. Aguardemos.

  • O golo do Marítimo caiu-lhe do céu. Literalmente ou quase, pois veio de um cabeceamento nas alturas. Agora é defender. Com todos. É que não é mais um pontinho do empate que está na mão; são os três. O FC Porto vai tentando, lentamente, ora pelas alas, ora pelo centro, chegar à área. Não está fácil. Ora por falta de engenho, ora por esbarrar na muralha verde-rubra.

  • GOLO! Aí está o primeiro... e é para o Marítimo!

    O golo é de Fransérgio. É curioso que o FC Porto teve um lance, também a atacar para aquele lado na primeira parte, em tudo idêntico. Um livre sobre a direita, a pedir um cruzamento tenso para a área, e alguém a saltar mais alto que meio mundo para cabecear. Maicon acertou na barra — e estava em fora-de-jogo. Fransérgio saltou nas costas de Maicon, mas não só não estava em posição irregular, como acertou mesmo nas redes. O Marítimo está na frente. O cruzamento de Rúben Ferreira, de canhota, é meio golo.

  • Lopetegui troca André André por Imbula ao intervalo. O baixinho, de careca a reluzir, não é titular há quatro jogos, mas há que poupá-lo para Alvalade. Imbula (cujo pai e empresário volta e meia se queixa na imprensa francesa das poucas oportunidades que tem no onze) tem aqui mais uma chance de agarrar um lugar para 2016.

  • Aí está o recomeço…

  • Resumo da primeira parte

    Não há muito o que contar-lhe. O Marítimo fez um cabeceamento à baliza de Helton, mas torto, muito torno. E o FC Porto rematou à de Salin duas vezes. Numa delas, o lateral (que hoje se estreia com a camisola azul-e-branca dos AA) Victor García, sem espaço para cruzar, rematou com o pior pé, a canhota, e Salin defendeu com a serenidade de um monge budista. Ao segundo e último remate, André Silva fez o que nunca se viu Dani Osvaldo fazer, recebeu a bola na área, driblou um central e rematou.

    É verdade que Salin defendeu, mas se há destaque a fazer à primeira parte, é o da estreia de André. O “miúdo” de Baguim do Monte, portista dos quatro costados, só vê baliza. E é isso que se pede a um ponta-de-lança, tenha ele 20 anos, como André, ou 29, como Osvaldo. E se Aboubakar não se põe a pau, o André rouba-lhe a vez.

    Quanto ao jogo, o FC Porto está claramente em poupanças a pensar no clássico com o Sporting. Mas é estranho que quem joga hoje (e à exceção de André André e dos centrais, nenhum deles será titular em Alvalade) não aproveite a oportunidade para mostrar serviço a Lopetegui. É tudo muito lento, muito mastigado, sem chama.

    Entre os menos maus está Sérgio Oliveira. Fez uma travessia no deserto a “10”, passou por mil e um clubes — até na Bélgica jogou –, mas no Paços de Ferreira e na Seleção Sub-21 foi recuando para a posição de origem, ora “6”, ora o chamado “8”, e é aí, a construir jogo desde trás, a pensar o que há para pensar, que se vê o melhor de Sérgio.

    O Marítimo não tem pressa. Porquê? É que o Marítimo é líder do Grupo A da Taça da Liga, depois de ter vencido (4-2) o Feirense a 15 de novembro. E com um pontinho no Dragão, passaria a somar quatro, restando-lhe o jogo com o Famalicão para somar mais três e seguir em frente para as meias-finais.

    Venha de lá o recomeço – com mais futebol, de preferência.

  • Prrriiiiiiii! Fim da primeira parte. Tudo para o balneário.

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  • Um corte que vale um golo. Ou melhor, que evita um. A bola andava aos pulinhos na área do Marítimo, ninguém cortava, ninguém rematava. E a redondinha foi ter com André André que, descaído sobre a direita, puxou da colatra atrás. Quando ia “disparar”, Éber Bessa esticou-se todo, arriscou a cometer penálti, e cortou a bola in extremis. O pequeno André ainda estará a pensar que vulto foi aquele que lhe tirou um golo cantado.

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