Em declarações à Agência de Informação de Moçambique (AIM), o porta-voz da polícia em Maputo, Orlando Mudumane, afirmou que o produto incinerado foi apreendido no Aeroporto Internacional de Maputo. Mudumane adiantou que 11 moçambicanos e seis estrangeiros encontram-se detidos por alegado envolvimento na tentativa de contrabando do produto apreendido.

A ação de segunda-feira é a segunda do género levada a cabo pelas autoridades moçambicanas, depois de no início de julho terem sido incineradas 618 pontas de marfim, num total de 2.198 quilos, e 86 cornos de rinoceronte, de 236 quilos.

A destruição de marfim e de cornos de rinoceronte é vista como um sinal do Governo moçambicano de combater o abate de elefantes e rinocerontes por parte de traficantes que operam maioritariamente no parque sul-africano de Krueger e usam Moçambique como ponto de trânsito para abastecer o mercado asiático.

Na Ásia, o marfim e cornos de rinoceronte são procurados por pessoas que acreditam nos poderes curativos desses produtos contra algumas doenças e para fins cosméticos.

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