O ex-presidente catalão Jordi Pujol e a sua mulher, Marta Ferrusola, foram chamados a depor por branqueamento de capitais, refere o El Mundo. Este é o novo desenvolvimento do caso da família Pujol, que está a ser investigada desde o ano passado por fraude fiscal. O antigo presidente da Catalunha e a mulher serão ouvidos no dia 10 de fevereiro.

O caso, que estava a ser investigada em Barcelona desde o ano passado, passou agora para as mãos do juiz José de la Mata, da Audiência Nacional. Em causa estão várias contas bancárias em Andorra onde Pujol terá depositado vários milhões de euros para fugir ao fisco. De la Mata também chamou para depor o filho mais velho do ex-dirigente, Jordi Pujol Ferrusa. Ferrusa terá de se apresentar em tribunal no dia 11 de fevereiro.

Esta já não é a primeira vez que o antigo presidente é investigado por fraude. Em 1986, foi alvo de uma investigação por suspeitas de ter gerido de forma fraudulenta o Banco Catalão e, em julho de 2014, admitiu publicamente ter depositado numa conta em Andorra toda a herança do pai.

Jordi Pujol foi presidente do governo regional da Catalunha entre 1980 e 2003. Durante o seu governo, conseguiu aumentar por diversas vezes os poderes da região autónoma, chegando mesmo a ser apelidado de “vice-rei de Espanha”, devido à sua forte posição política. Em 2013, aliou-se à luta pela independência catalã.

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