As duas embarcações da Polícia Marítima e da Estação de Salva Vidas tiveram de regressar ao porto por volta das 12h45 devido “à forte agitação marítima”, que não garante “condições de segurança” para que os dois barcos continuassem as operações de busca, relatou o capitão do Porto da Nazaré, Gomes Agostinho.

No local permanece uma corveta da Marinha e um helicóptero da Força Aérea, que continuam a realizar as buscas por um homem que foi dado como desaparecido por populares por volta das 00h40, na praia da Nazaré, distrito de Leiria.

Segundo Gomes Agostinho, as três testemunhas, “bastante lúcidas, afirmaram que viram uma pessoa a entrar na água e que foi levada pelo mar”. No entanto, até ao momento “ainda ninguém reportou oficialmente o desaparecido”, referiu.

Por agora, essa situação ainda “não é estranha” às autoridades: “É um dia especial e é natural que as pessoas tenham dormido em casa de amigos. Mas mais para o final do dia, se não houver uma participação de desaparecimento, já é diferente”, explicou o capitão do Porto da Nazaré.

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Face às condições meteorológicas e à possibilidade “da ondulação chegar até aos 11 metros” na Nazaré, será difícil conseguir “pôr mais embarcações na água”, acrescentou.

Segundo Gomes Agostinho, durante a noite de passagem de ano havia um dispositivo preparado para prevenir que as pessoas entrassem no mar, com bombeiros, nadadores salvadores e Polícia Marítima. “As pessoas cumprem no momento, mas depois voltam a entrar para o mar”, apontou.

O indivíduo poderia estar alcoolizado, segundo o relato das testemunhas à Capitania do Porto da Nazaré.

Para além do helicóptero e da corveta, decorrem também operações de vigia em terra, com cerca de dez agentes da Polícia Marítima e dois meios terrestres.