Histórico de atualizações
  • E é tudo do V. Guimarães-Benfica. Encontro-o aqui ao lado, no LiveBlog do “clássico”: Sporting-FC Porto. Até já e até mais!

  • O resumo do jogo

    Na primeira parte, a redondinha só se viu rolar do lado das camisolas encarnadas. E na segunda, idem. O Vitória de Guimarães não rematou na primeira E na segunda, rematou uma vez e a trouxe-mouxe; tão a trouxe-mouxe que nem à baliza foi o “remate. A haver um vencedor, seria sempre o Benfica.

    Mas a haver um empate a zero, o “vencedor” seria um tal de Miguel Silva, nado e criado em Guimarães, guarda-redes do Vitória, vindo diretamente dos BB. Miguel defendeu tudo. E mais, e mais. E mais defenderia se assim fosse necessário. Renato Sanches tentou, Jonas tentou, Pizzi tentou, o Benfica tentou de bola corrida, parada, mas não havia maneira de marcar. Miguel contorcia-se a defender, qual ginasta de olhos em bico no Cirque du Soleil.

    O Benfica tentou tudo, sim. Só não tinha ainda tentado “à bomba”. E entenda-se por “bomba” um daquelas tiraços, de fora da área e mesmo na gaveta. Foi o que Renato Sanches fez aos 75′ — e fê-lo numa segunda parte em que, ao contrário da primeira, o jogo rasgadinho e bom de se ver ficou na cabine e o que de lá veio no recomeço foi um jogo quezilento, mais parado que corrido.

    Mas voltando ao golo de Renato: a bola andava aos pulinhos à entrada da área, ninguém chutava, ninguém cortava, e Renato Sanches, com mais certezas que incertezas, puxou a culatra atrás, encheu-se de força e de fé e largou uma “bomboca”, indefensável para Miguel Silva. E não é que Miguel ainda lhe tocou de raspão?!

    O Benfica está, ainda que provisoriamente, a um ponto do Sporting e dois da líder FC Porto.

  • E acabou!

  • Última mexida de Rui Vitória: sai Jonas e entra Mitroglou.

  • Carlos Xistra dá mais 5′ de tempo extra.

  • Se Sérgio Conceição avança, Rui Vitória recua: troca Jiménez por Bryan Cristante.

  • Ou sim ou sopas! Sérgio Conceição tira o médio-defensivo Bouba Saré e faz entra o avançado-centro Tomané.

  • GOLO! Renato Sanches abre a contagem: 1-0

    Que golão! A bola andava aos pulinhos à entrada da área, ninguém chutava, ninguém cortava, e Renato Sanches, com mais certezas que incertezas, puxou a culatra atrás, encheu-se de força e de fé e largou uma “bomboca”, mesmo no ângulo e indefensável para Miguel Silva – que ainda lhe tocou de raspão. Fez o miúdo o que os graúdos não conseguiram fazer: inaugurou o placard. Pode ser que o jogo anime, uma vez que a segunda parte foi um tremendo bocejo (com demasiadas faltas e paragens por tudo e por nada).

  • E responde Sérgio Conceição no banco: sai Licá, que errou mais do que acertou no jogo — e teve oportunidades de sobra para fazer mais e melhor –, e entra Ricardo Valente, também ele extremo.

  • Sai Gaitán e entra Carcela. Não foi a melhor das exibições que já se viram a Gaitán esta época, mas, vindo de lesão prolongada como veio, não se lhe podia pedir mais: desiquilibrou como pôde. E saiu meio cambaleante e de mão na coxa.

  • “São” Miguel Silva! Pizzi tabela com Jonas no meio, o “Pistolas” devolve-lhe a bola, Pizzi dá um “nó” no central Pedrão e, à saída de Miguel Silva dos postes, tenta rematar por entre as pernas do jovem guarda-redes do Vitória. E rematou mesmo. O remate só não seguiu para golo porque Miguel ainda segurou a bola com uma luva. Que exibição que ele está a fazer.

  • Júlio César foi um autêntico defesa-central. Henrique Dourado meteu a primeira, deixou Lisandro para trás, correu em direção à área, viu Licá a ganhar a frente a Jardel pelo centro, e pôs lá a bola. A Licá bastava-lhe rematar para golo. Não o fez porque Júlio César saiu da área e despachou dali a bola a pontapé.

  • O jogo começou com pouco futebol que se veja e quezílias a mais. Carlos Xistra apita por dá cá aquela palha — e às vezes sem razão. E com isso o jogo ora vai avançando lento, ora parado.

  • Aí está o recomeço! Se na primeira parte saiu o Benfica a jogar, agora sai o Vitória.

  • O resumo da primeira parte

    Uma coisa é certa nesta primeira parte: o Vitória de Guimarães nunca sairia dela vitorioso. Porquê? Porque não fez um remate sequer. Esteve quase, quase a fazê-lo, Licá deixou Eliseu de candeias às avessas na área, mas ao invês de chutar (só que Júlio César pela frente), demorou uma eternidade a decidir-se, e quando se decidiu, errou o último passe.

    O Benfica teve uma posse de bola (74%) de fazer inveja ao Bayern de Pep ou ao Barça de Luis Enrique. Mas rematou pouco. Renato Sanches fê-lo logo, logo a abrir, num remate frouxo (mas que “aperigosou-se” com a irregularidade da relva) que Miguel Silva defendeu. E voltou a fazer – e em dose dupla – no final, novamente com Miguel no lugar certo à hora certa. Foi Jonas, primeiro de fora da área, num tiraço, e depois a desviar à ponta-de-lança no meio da área, a testar-lhe os reflexos.

    O jogo está a valer sobretudo pela entrega, pelo arreganho com que Benfica e Vitória disputam cada lance. Se não o fizesse, se tão fria que está a noite em Guimarães, enregelariam.

  • E… acabou! A primeira parte, claro. Vai tudo a recolher aos balneários, que a noite está com “um calor esquisito” (que é como que diz, um frio de enrregelar a alma) em Guimarães.

    https://twitter.com/bola24pt/status/683367192893718528

  • Carlos Xista dá mais um minuto de tempo extra para se jogar…

  • Uuuiiiii, que defesa! Renato Sanches fez o que quis de Bruno Gaspar à esquerda, entortou-o todo, cruzou de canhota e Jonas desviou de primeira, também com a bota esquerda, no centro da área. Valeu que Miguel Silva, ainda débil a sair-se aos cruzamentos, tem a elastecidade de um contucionista do Cirque du Soleil. Estava ligeiramente agaixado, deitou-se à relva e segurou o remate só com uma luva. Em cima do risco de golo.

  • Que bomboca de Jonas. O “pistolas” estava na esquerda, ergueu os braços a pedir a quem passar, ninguém veio e ele avançou, avançou mais um pouco, continuava sozinho, e chutou. Miguel Silva ficou com as luvas quentinhas, quentinhas, mas segurou à segunda.

  • Como o jogo corre sem perigo de maior para contar, deixe-me falar-lhe de estatística — que, verdade seja dita, de pouco ou nada serve no futebol; ou a bola entra, ou não entra. Nos jogos em casa do Vitória de Guimarães, o Benfica é mandão: em 77 jogos venceu 41 deles. Mais: nos últimos jogos no D. Afonso Henriques entrer os dois clubes, os vimaranenses não conseguiram marcar um golo sequer ao Benfica. E na última temporada, o Benfica até foi campeão aqui — fruto também da escorregadela do FC Porto em Belém. Rui Vitória era o treinador dos da casa.

1 de 2