Durante o período do Natal e do ano novo a Bélgica esteve em alerta máximo por ameaças terroristas, que levaram mesmo a que fosse proibida a utilização de fogo-de-artifício durante a passagem de ano. O Governo belga aconselhou até a população a estar atenta porque existiam ameaças concretas de ataques, nomeadamente na capital, Bruxelas, na sequência da detenção de dois homens suspeitos de planearem um atentado. Um dessas pistas pode ter sido uma carta, encontrada pelos investigadores, escrita por um desses suspeitos.

O Wall Street Journal diz que uma fonte próxima à investigação revelou que a carta foi descoberta no computador de um dos dois suspeitos. No texto encontrado no aparelho de Mohammed Karay, lia-se que este estava disposto a morrer como mártir e como bom muçulmano sem, no entanto, revelar pormenores concretos sobre um ataque específico, informou mesma fonte.

Os investigadores debruçam-se agora sobre a carta para determinar a data precisa em que foi escrita, acreditando que esta pode ter sido redigida no mês passado.

O mesmo jornal refere que o advogado de Karay, Xavier Carette, esclareceu que a família sabia da existência da carta e negou que esta se tratava de uma nota de suicídio. Pelo contrário, refere Carette, a família do suspeito afirma que este escreveu o texto com o objetivo de afirmar a intenção de ser enterrado ao lado do pai caso perdesse a vida num acidente de mota.

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