Com “uma grande alegria” e “muita emoção”, o Presidente da República ouviu hoje pela última vez no Palácio de Belém grupos de cantares de janeiras, numa “festa de agradecimento, mas também de despedida”, em que se cumpriu a tradição.

“Ao longo meus mandatos fiz questão de manifestar o meu apoio inequívoco a esta tradição do nosso povo, o cantar de janeiras, a festa dos Reis”, afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, no final da atuação dos quatro grupos de cantares de janeiras que esta tarde estiveram no Palácio de Belém, em Lisboa.

A pouco mais de dois meses de terminar o seu segundo mandato em Belém, Cavaco Silva confessou ser com “grande alegria” e “muita emoção” que ouviu esta tarde pela última vez os grupos de cantares de janeiras ao fim dos dez anos em que se cumpriu a tradição e se procurou ajudar “a manter grupos que, um pouco por todo o país, manifestam a identidade do povo através destes cantares”.

“É uma festa de agradecimento, mas também de despedida, mas de despedida sentida pelo facto de durante todos estes anos eu, e principalmente a minha mulher, termos tido contactos frequentes e feito o possível para ajudar as instituições de maiores dificuldades”, vincou o Presidente da República.

Este ano estiveram no Palácio de Belém a cantar as janeiras o Rancho Filarmónico da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, de Castelo Branco, o Grupo Coral Espranjar, de Fermentelos, Águeda, o Grupo de Cantares “As Nossas Raízes”, da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, de Póvoa de Lanhoso, e o Grupo de Danças e Cantares do Centro Social Cultural e Recreativo de Montes da Senhora, de Proença-a-Nova.

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