O conselho diretivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) entregou ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior, no dia 29 de dezembro de 2015, uma carta de renúncia do mandato, lê-se no site da instituição.

O conselho diretivo, presidido desde abril pela investigadora Maria Arménia Carrondo, justifica a substituição “tendo em consideração o conteúdo dos termos de referência para o Grupo de Reflexão sobre o Futuro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia”. Este grupo de reflexão visa, segundo a Renascença, elaborar um documento com indicações quanto “aos pressupostos e princípios que devem orientar a estratégia da FCT e a nomeação da sua futura direção”, de acordo com os termos de referência da constituição da estrutura. O Público refere ainda que o documento deve estimular a discussão sobre as “orientações que devem presidir ao futuro próximo da FCT em diálogo com a comunidade científica”.

Outro dos motivos que levou à renúncia do mandato, por parte do conselho diretivo, foi “a suspensão do lançamento de todas as iniciativas da FCT anteriormente planeadas e já anunciadas à comunidade científica”. Entre estas iniciativas contam-se vários concursos “em apreciação pela tutela”, como os programas doutorais em empresas, a contratação de doutorados para funções de comunicação e gestão de ciência em laboratórios, os projetos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, o financiamento de infraestruturas científicas e o programa de promoção da excelência em investigação médica, refere o Diário de Notícias.

O conselho diretivo da FCT compromete-se a desempenhar as respetivas funções até que seja oficialmente substituído, que espera que “seja feita com a maior brevidade possível, de preferência em data anterior ao máximo legal de três meses, a contar da data de término do mandato [31 de dezembro]”.

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