O Ministério Público pediu, esta quinta-feira, a condenação de cerca de 20 responsáveis da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT) entre 1998 e 2001, por terem pago, indevidamente, cerca de 21 milhões de euros à sociedade que geria o hospital Amadora-Sintra.

Entre os ex-responsáveis que estão a ser julgados no Tribunal de Contas, onde esta quinta-feira decorreram as alegações finais, está a antiga ministra socialista da saúde Ana Jorge, que foi presidente da Administração Regional da Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo entre 1997 e 2000.

A procuradora do Ministério Público (MP) alegou que o pagamento indevido de mais de 21 milhões de euros (quatro milhões e 200 mil contos) não pode deixar de ser imputado aos administradores da ARS.

Os advogados dos responsáveis de então da ARS alegam que não houve pagamentos indevidos porque foram pagos à sociedade que geria o hospital Amadora-Sintra valores por serviços e tratamentos comprovadamente efetuados.

Os advogados manifestaram-se convictos na absolvição e lamentaram o arrastamento do processo, que dura há mais de 10 anos.

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