O ministro da Saúde assegurou que o atendimento nas urgências, que no final do ano atingiu picos máximos de capacidade de resposta nalguns hospitais, está estabilizado.

“Felizmente nos últimos dias, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo, fruto da transferência de recursos e de doentes, conseguimos estabilizar a situação”, afirmou aos jornalistas Adalberto Campos Fernandes, acrescentando que a situação está a ser monitorizada “hora a hora” em conjunto com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

No final do ano, alguns hospitais atingiram os máximos da sua capacidade de resposta, neste período de maior afluência devido à gripe, o que levou a tutela a apelar à população para telefonar primeiro para a linha Saúde 24 evitar (808242424) antes de se deslocar ao hospital, para evitar o congestionamento das urgências hospitalares.

O governante falava no final da inauguração da Unidade de Saúde Familiar (USF) Santa Cruz, no concelho de Torres Vedras.

Com o intuito de “tirar as pessoas dos hospitais e trazê-las para junto das suas casas”, Adalberto Campos Fernandes tem como objetivo “prosseguir” com a política de abertura de USF.

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“Durante os quatro anos da legislatura faremos tudo para que este exemplo se venha a replicar de forma rápida por todo o país para dar ao Serviço Nacional de Saúde o equilíbrio que perdeu nos últimos anos”, disse.

Para a criação de USF, é necessário colocar mais médicos, uma vez que ” de um milhão de portugueses ainda não têm médico de família.”

“Dentro das dificuldades orçamentais desde que a formação médica responda na área da Medicina Familiar, recrutaremos todos os médicos que fizerem falta nas especialidades de que o SNS carece para responder às necessidades da população”, referiu.

A USF Santa Cruz vai servir cerca de nove mil utentes das freguesias da Silveira e Ponte do Rol.