Os museus da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, receberam 324 mil visitantes em 2015, registando, uma quebra global de cerca de 14 por cento face ao ano anterior, indicam os dados divulgados pela entidade.

De acordo com os números apurados pela Fundação, o Museu Gulbenkian recebeu 217 mil visitantes em 2015, e o Centro de Arte Moderna (CAM) 107 mil – perfazendo 324 mil – e em 2014, o primeiro tinha recebido 274 mil entradas, e o segundo 104 mil, num total de 378 mil entradas.

A Fundação sustenta que esta descida na afluência no Museu Gulbenkian relativamente a 2014 ficou a dever-se aos cerca de 50 mil visitantes da exposição “A História Partilhada. Tesouros dos Palácios Reais de Espanha”, realizada nesse ano.

Inaugurado em 1969, o Museu Gulbenkian acolhe um acervo com a coleção de arte do colecionador arménio Calouste Sarkis Gulbenkian, industrial de origem arménia que se fixou em Portugal, e que reuniu arte oriental e europeia ao longo da vida.

O acervo ascende a cerca de seis mil peças, que vão desde a arte oriental e clássica, de arte egípcia, greco-romana, arte islâmica, da China e do Japão, e ainda arte europeia desde o século XI ao século XX.

Criado em 1983, o CAM reúne atualmente uma coleção de cerca de 9.000 peças de artistas portugueses e internacionais dos séculos XX e XXI, destacando-se a representação da arte portuguesa das primeiras décadas do século XX.

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