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  • E é tudo da Choupana, com o nevoeiro a espreitar volta e meia, mas desta vez o jogo chegou mesmo ao fim. A crónica do jogo, trago-lha daqui a nada. Obrigado pela preferência, boa segunda-feira e até mais!

  • O resumo do jogo

    O Benfica, hoje sem nevoeiro e à hora de almoço, venceu o Nacional por 4-1. Quem não viu o jogo do começo ao fim e só deitou os olhos ao placard, pensará que foi um passeio na ilha. Não foi. Os encarnados fizeram o primeiro golo cedo, por Jonas, mas cedo relaxaram, a defesa fartou-se cometar fífias atrás de fífias, enquanto o ataque, ao invés de aproveitar o desacerto do Nacional a defender, meio atarantado com o golo sofrido, desaproveitou.

    O Nacional terminou a 1.ª parte a por o Benfica em sentido e assim voltou do balneário para o recomeço. Não só pôs o Benfica em sentido, como empatou, com a defesa do Benfica — sobretudo Lisandro (é ligeiramente tocado por Camacho na área, mas isso não explica tanto acabrunhamento) e Jardel — a oferecer autenticamente o empate a Soares. O relvado, lamacento e esburacado, e a defesa incompleta de Júlio César fizeram o resto.

    O Benfica acordou. E marcou dois golos de rajada quando Nacional tentava virar a contenda a seu favor. Manuel Machado, com as substituições que fez, talvez cedo demais e a dar o tudo por tudo, não só não conseguiu puxar a manta para a cabeça, como destapou os pés. E foi com os pés ao léu (e Zainadine desamparado na defesa) que Mitroglou fechou a contagem, num um-para-um.

    O resultado é pesado e explica-se, antes de mais, pela genialidade de Jonas, que não ganhou o epíteto de “Pistolas” por dá cá aquela palha. A outra explicação é o desaproveitamento de Soares na frente do Nacional — e, claro, as trapalhices na defesa alvinegra. O Benfica é 2.º classificado da Liga, a par do FC Porto, e volta a ficar a somente 4 pontos do Sporting, líder. Jonas fez o seu 18.º golo em 17 jogos na prova. Não é coisa pouca.

  • Priii, prii, priiiiim! Três apitaldelas de Tiago Martins, é sinal que terminou o jogo na Choupana.

    https://twitter.com/bola24pt/status/686543848760324096

  • O árbitro Tiago Martins dá 4′ de tempo extra.

  • GOLO! 4-1 para o Benfica

    É de Mitroglou o golo. O grego foi desmarcado à entrada da área, só tinha Zainadine pela frente, avançou para o moçambicano no um-para-um, driblou-o e rematou cruzado, para o segundo poste, fazendo o 4-1. Um resultado que é pesado, sobretudo pelo que o Nacional fez desde o recomeço da 2.ª parte. Mas quem destapa os pés e puxa a manta para a cabeça, arrisca-se a sofrer. E sofreu.

  • Sai Jonas, para o aplauso, e entra Talisca.

  • Sai Carcela, a arfar com uma Pug, e entra Gonçalo Guedes.

  • Quis dominar? Rematar? Talvez com o calcanhar? Nunca saberemos. Renato Sanches acelerou pelo meio, desmarcou Jonas na esquerda, o “Pistolas” cruzou rasteiro, ao primeiro poste, e Mitroglou… tropeçou na bola. Só tinha Zainadine nas costas.

  • Não sei o que foi mais escandaloso: se a fífia de Fejsa, se o falhanço de Soares. O sérvio “desmarcou” o brasileiro, deixou-o sozinho à entrada da área, Soares não quis avançar para dentro dela, rematou logo dali e, acertando nas orelhas da bola, atirou ao lado, frouxo, muito frouxo. Foi um erro de amador de Fesja — e um remate de Soares que não lhe ficou a dever nada na aselhice.

  • Entretanto, na II Liga…

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  • O “Pistolas” está a tornar-se uma lenda (viva) do Benfica:

  • Jiménez mal se viu no jogo, mas fez uma assistência para golo. Rui Vitória troca-o agora por Mitroglou. É a substituição do costume.

  • Em pouco mais de dois minutos, o Nacional faz dois remates com perigo. Primeiro foi Zainadine, de fora da área e frente para a baliza, a rematar forte e rasteiro, mas Fejsa desvia para canto. A seguir, quase da mesma zona, Soares enche-se de força e de fé, mas o remate sai um palmo acima da barra de Júlio César. O Nacional sofreu dois golos de rajada quando tentava reagir. Instantes antes do segundo golo de Jonas, Manuel Machado fez entrar o ponta-de-lança Gustavo Henrique e o criativo Foufana. Não resultou. E a pontaria também não está a ajudar.

  • GOLO! Hat-trick de Jonas

    É do “Pistolas”, once again. André Almeida cruzou da direita, um cruzamento com conta, peso e medida, aparecendo Jonas ao primeiro poste para desviar, veloz, furtivo, para o hat-trick.

  • GOLO! 2-1 para o Benfica

    O golo é de Jonas, quem mais? Eliseu lançou da linha lateral para Jiménez na área, o mexicano — não há fora-de-jogo quando o passe é a partir de um lançamento lateral — cruzou de primeira para o segundo poste, Jonas estava nas costas de Zainadine e, sem deixar que a bola tocasse a relva, rematou, de lado e com classe, para o 2-1.

  • GOLO! Empata o Nacional

    O golo é de Soares. Mas a defesa do Benfica não deu uma ajudinha, deu uma ajudaça. João Aurélio cruzou desde a direita, acertou em Lisandro, o central não cortou — dá a ideia de ser tocado por Camacho, mas isso não explica tanta hesitação –, Jardel também não e Soares aproveitou. Rematou em queda, um remate fraco, mas Júlio César, que desviou, e o relvado irregular fizeram o resto. Está aí o empate. O Benfica regressou ao jogo como terminou a 1.ª parte: demasiado (e estranhamente) nervoso na defesa. O Nacional mostrou ao que veio: quer empatar. Pelo menos…

  • É o primeiro cartão do jogo. E é para Eliseu. Camacho adiantou a bola, deixou Eliseu para trás e o internacional português, lateral do Benfica, acertou onde mais dói a Camacho — sim, aí…

  • E rrrooooooolaa de novo a bola na Choupana!

  • O resumo da 1.ª parte

    Talvez pelo horário “madrugador” ou não, a verdade é que o Nacional entrou molengão demais no jogo.

    Nas laterais da defesa, João Aurélio, à direita, e Sequeira, à esquerda, davam demasiado espaço livre nas costas. Os centrais, Zainedine e Rui Correira, nem por uma vez se anteciparam aos avançados do Benfica. E não fosse o desaproveitamento de Jonas no começo ou o desaparecimento de Jiménez (provavelmente, qual S. Sebastião mexicano, foi-se com o nevoeiro de domingo e não voltou à Choupana) e o resultado ao intervalo (1-0) podia ser outro, mais avolumando.

    Num dos momentos em que o Benfica teve espaço nas alas, Eliseu desmarcou Carcela nas costas de João Aurélio e o marroquino cruzou com precisão para Jonas. O “Pistolas” fez o que sabe melhor, o golo, num cabeceamento colocadíssimo e cheio de intenção.

    O Benfica teve mais uma, duas oportunidades de golo, a confiança era mais do que muita, mas confiança a mais costuma dar em borrasca. E quase deu. O meio-campo defensivo do Benfica, e falando unicamente do relvado, era lamacento, irregular. E o Benfica quis circular aí a bola, de pé para pé, entre Júlio César e os defesas. Ia dando para o tordo, claro está. E o Nacional, ao sentir o Benfica com um nervoso miudinho sem explicação na defesa, cresceu.

    Soares só não empatou, num chutão de canhota e colocado, porque Júlio César, qual Buzz Lightyear – o brasileiro tem a pinta toda, literalmente, do herói de “Toy Story” –, voou para o infinito e mais além e defendeu… “com estilo”. O Benfica vai vencendo ao intervalo, fez por merecer a vantagem no placard, mas recuou cedo demais, tentou controlar (sem segurança) quando se pedia que aproveitasse os maus posicionamentos defensivos do Nacional, e, a continuar assim, vai ver-se numa alhada.

  • Uma apitadela, duas e acaba a 1.ª parte.

    https://twitter.com/bola24pt/status/686528035756097536

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