A Direção-Geral de Saúde (DGS) emitiu um comunicado em que pede o abandono da designação “gripe A” como resultado das recentes notícias sobre casos daquela gripe na Guarda. “Em Portugal, os vírus da gripe agora identificados pelo Instituto Ricardo Jorge são predominantemente do tipo A e do subtipo H1N1 da estirpe que emergiu pela primeira vez em 2009 e que originou uma pandemia então designada por ‘Gripe A’. Uma vez que há varias estirpes do tipo A, a designação de ‘Gripe A’ deve ser abandonada”, esclareceu a entidade.

A subdiretora-geral da Saúde já tinha referido esta quarta-feira que o vírus da gripe A, diagnosticado recentemente em 13 pessoas nas urgências do Hospital da Guarda, não é pandémico e é menos perigoso do que o verificado há seis anos, destacava a Lusa. Agora a DGS sublinha que o vírus tornou-se “sazonal” visto que “passou a circular na comunidade durante as semanas frias quer do Hemisfério Sul quer do Norte” e reforça ainda que este vírus “tem sido incluído” nas vacinas sazonais contra a gripe, pelo que “grande parte da população adquiriu defesas ou através do contacto com o vírus ou, ainda, pela vacinação”.

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