O presidente do PSD levantou hoje dúvidas se haverá alguma redução do défice estrutural em 2016, tendo a meta de défice do Governo (2,8%), mas o primeiro-ministro contrapôs que essa redução será sempre superior a 2015.

As questões financeiras do país e a possibilidade de Portugal se conservar na União Europeia sob procedimento por défice excessivo foram os dois principais temas levantados na intervenção do líder social-democrata.

Partindo do dado referente a um défice na ordem dos três por cento em 2015 – excluindo despesas extraordinárias (como a injeção de capital no Banif) – e de uma meta assumida pelo Governo socialista de 2,8 por cento de défice para 2016, o presidente do PSD, por várias vezes, questionou o primeiro-ministro sobre qual a redução do défice estrutural prevista para este ano.

Ou seja, Pedro Passos Coelho colocou em causa que exista este ano redução do défice estrutural, até porque se sabe que o Governo reduziu em 500 milhões de euros o reembolso a credores (sobretudo o Fundo Monetário Internacional).

Na resposta, o secretário-geral do PS defendeu que essa discussão deverá ser no momento próprio, mais especificamente com a discussão do Orçamento do Estado para 2016 e passou ao contra-ataque ao afirmar: “Pode ter a certeza que a redução do défice estrutural em 2016 será superior à do exercício de 2015”, disse.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR