“Este é um bom dia, porque mais uma vez vimos o que é possível obter com uma diplomacia americana forte”. Este domingo, e depois de três dos três americanos detidos no Irão estarem já a caminho dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama defendeu os méritos do acordo nuclear entre os dois países.

Apesar do discurso sobre as virtudes da abordagem diplomática, Obama reconhece que o acordo não resolve todos os conflitos, aliás os Estados Unidos aplicaram novas sanções a empresas que forneceram o programa iraniano de mísseis. Este anúncio só foi divulgado após o acordo nuclear histórico ter sido confirmado e depois de um avião ter partido do Irão com os detidos americanos que foram libertados e que quiseram regressar, entre eles estava um jornalista do Washington Post.

De acordo com o New York Times, um quarto prisioneiro libertado e cuja detenção não tinha sido noticiada, não estava no avião que partiu de Teerão. O aparelho com três dos prisioneiros libertados já aterrou na Suíça. Em troca, os Estados Unidos concederam perdão a sete iranianos, dos quais seis tinham também nacionalidade norte-americana, condenados ou que aguardavam julgamento em território americano.

O presidente americano prometeu manter uma vigilância apertada aos desenvolvimentos militares do Irão.

O presidente iraniano Hassan Rouhani saudou, por seu turno, os ganhos económicos e financeiros para o país que resultam do fim de algumas das sanções da comunidade internacional. O Irão espera atrair pelo menos 30 mil milhões de dólares em investimento estrangeiro nos próximos cinco anos e retomar na plenitude as exportações de petróleo que são a principal fonte de riqueza do país.

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