O Estado Islâmico raptou pelo menos 400 civis em Deir al-Zor, uma cidade da zona oriental da Síria, conta a Reuters. O Observatório da Síria para os Direitos Humanos anunciou este domingo que várias famílias de combatentes favoráveis ao governo da Síria estão entre as quatro centenas de sequestrados.

“Há um receio genuíno pelas suas vidas, há o receio de que o grupo possa executá-los como fizeram anteriormente noutras áreas”, disse Rami Abdulrahamn, o líder do observatório.

A Reuters informa ainda que a SANA, a agência noticiosa da Síria, já havia dado conta de um massacre de 300 pessoas na mesma cidade, não mencionando qualquer situação de raptos. Fica a dúvida então se será uma situação complementar ou se terá havido informações contrárias ou erradas.

A Reuters, que sublinhou não ter sido capaz de confirmar números por outra fonte, soube ainda junto do governo sírio que algumas das vítimas do massacre terão sido decapitadas. O governo reagiu ao massacre no sábado, rotulando-o de “horroroso”.

O Estado Islâmico já havia sido associado ao massacre de 200 soldados capturados entre Tabqa e Raqqa, assim como membros da tribo Sheitat, precisamente em Deir al-Zor, em 2014.

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