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  • E é tudo de Portimão. Obrigado pela preferência nesta terça-feira de Taça da Liga. Amanhã voltamos, com o Famalicão-FC Porto. Até mais!

  • O resumo do jogo

    É do á-bê-cê. Aprende-se nos livros de “Futebol para Totós”. E ensina-se à pequenada, nas escolinhas. O que corre é a bola, há que fazê-la circular, não é nunca o homem que correr com ela. Ou melhor, o adversário, se se circular bem a redondinha, há-de correr, sim, mas atrás dela.

    Durante toda a 1.ª parte, em Portimão, correu-se muito. De um e de outro lado. Mas correu-se sempre demais, demasiadamente, sem destino — e entenda-se por “destino” a baliza, o golo –, e quase sempre a meio-campo. Surpreendentemente ou não, na única vez em que o Portimonense fez a rendondinha rolar, deu-se bem. Foi aos 36′ e fez o 1-0. Foi tudo ao primeiro toque, tudo apoiado, a bola sai da defesa, vai ao meio-campo, faz aí um compasso de espera, alguém a abre na ala, da ala cruza-se para o espaço vazio nas costas da defesa e o avançado finaliza.

    O Sporting nunca o fez com cabeça, tronco e membros. O Portimonense fê-lo uma vez e foi o quanto baste. Boeck, guarda-redes que tem por missão, sempre que Patrício não pode — ou o treinador não quer –, substituir o “1” do Sporting, foi sofrível hoje. A roçar o medíocre. Como quase sempre nos últimos tempos E foi-o em tudo: nas reposições de baliza — não são reposições; são chutões para a molhada na frente e às vezes para ninguém ou para fora –, erra (mesmo que sem pressão do adversário em cima dele) nos passes de pé para pé, compromete os defesas com isso, demora uma eternidade a sair-se aos avançados, nos cantos não soca nem segura a bola, nunca ou raramente o faz. Boeck será uma das figuras do jogo.

    No recomeço, o Sporting cresceu. Fez-se ver — o que também não era difícil, tal foi o apagão no início. O Portimonense, por sua vez, encostado que foi às cordas, foi desaparecendo do jogo, mas não totalmente. Com o Sporting a criar mais perigo, a correr tanto ou mais que no começo, mas com destino e sobretudo com a bola a circular do meio para a ala e da ala para o meio, mas a errar — até um penálti William falhou –, o Portimonense ergueu-se de novo. Voltou a contra-atacar, tudo num toque, dois no máximo — tal como no primeiro golo –, Fabrício foi desmarcado nas costas de Paulo Oliveira, Paulo esperou (até os braços ergueu) que Boeck chegasse na dobra e cortasse dali o perigo, mas Boeck não é Patrício, não só não chegou a tempo e horas, como derrubou Fabrício.

    Fabrício não é propriamente um foguete. Mas Boeck não tem sido propriamente o guarda-redes (mesmo que suplente) que o Sporting precisa. Fabrício derrubado, Ewerton pegou na bola, fez o que o William não fez, bisou, deu os três pontos ao Portimomense, seis no Grupo A, e deixou os algarvios com pé e meio nas meias-finais. O Sporting não depende só de si. Boek foi mau, comprometeu. O Sporting correu mal, comprometeu-se. E quando correu bem, não se comprometeu com o golo.

  • Três assopradelas no apito de Manuel Oliveira, o que significa que acabou o jogo no estádio Municipal de Portimão.

    https://twitter.com/bola24pt/status/689561688593534977

  • GOLO! Portimonense faz o 2-0 de penálti

    Sem espinhas! É de Ewerton o golo, bisando no jogo. Boeck escolheu o lado certo, mas chegou tarde a um remate tenso e colocado.

    https://twitter.com/bola24pt/status/689560996080410624

  • Penálti para o Portimonense. Boeck derrubou Fabrício na área. Mais um disparate e uma saída tardia do brasileiro do Sporting.

  • Agora sim, uma defesa vistosa (e útil) de Marcelo Boeck. O remate de Fabrício, depois de um canto que não deu em nada, é um tiraço, de fora da área, rente à relva e puxadinho ao poste esquerdo. Boeck defendeu, sobre a relva, para longe dali.

  • Última cartada de Jesus: sai Aquilani e entra Tanaka.

  • Falhou! Ou melhor, defendeu. William escolheu a esquerda da baliza, mas Carlos Henriques também. E o Sporting não chega ao empate.

    https://twitter.com/Gol_Nord/status/689558413043503104

  • Penálti para o Sporting. O lateral Lumor Agbenyenu cortou com a mão, na área, um cruzamento de Schelotto.

  • Ezequiel Schelotto não cruza mal, mas cruza sempre longo, ao segundo poste. Por um lado, dificilmente o guarda-redes do Portimonense corta o cruzamento. Por outro, dificilmente alguém do Sporting lhe chega em condições. Matheus chegou, rematou de primeira, mas desequilibrou-se e o remate saiu ao lado do poste. Mas até a cair o “garotinho” tem pinta.

  • Segurar, segurou. Mas a custo. Boeck está com problemas de motivação. Graves. Fabrício foi desmarcado na esquerda, à entrada da área, por Pires, rematou rasteiro e fraco, à figura de Boeck, mas a bola não escapou por pouco ao guarda-redes brasileiro do Sporting. Valeu-lhe que a bola resvalou para as pernas. Que tremideira de Boeck.

  • No Portimonense, Zambujo sai em maca e entra Ferreira na sua vez. Zambujo tinha entrado aos 65′ para o lugar de Fidélis na frente.

  • Sai Bruno César e entra João Mário no Sporting.

  • Bruno César, à meia-volta e de fora da área, acertou no poste. Carlos Henriques, surpreendido, só seguiu a bola com os olhos.

  • Vê-se muito mais Sporting do que na 1.ª parte — o que também não era difícil, diga-se. E o Portimonense vai sendo encostado às costa, sem sair para o ataque à vários minuto.

  • Marca o Sporting, mas o golo é anulado pelo árbitro Manuel Oliveira. Ezequiel Schelotto cruzou para a área, Aquilani cabeceou à barra, ficou a lamuriar-se no relvado pelo falhanço, Montero fez a recarga de bicicleta, a bola talvez fosse para a baliza, talvez não, mas a verdade é que quem fez o derradeiro desvio foi mesmo Aquilani… em fora-de-jogo.

  • Quase, quase auto-golo. De novo. Montero cruzou para a área, Teo não chegou a tempo ao cruzamento, Jadson, em contra-pé, atrasou para o guarda-redes Carlos Henriques, mas este não estava na baliza. Valeu a Carlos que o atraso foi lento e ainda chegou a tempo para segurar à segunda.

  • Seria um auto-golo caricato. Matheus cruzou para área, procurou assistir Teo no meio, o guarda-redes Carlos Henriques antecipou-se a soco, mas socou a bola contra o central Lucas. E o desvio ia mesmo resvalando para a baliza. Carlos ainda conseguiu emendar o erro e segurar a bola à segunda.

  • Ao intervalo Jesus trocou Mané por Matheus. E Mané nem foi dos piores no ataque do Sporting. Tentou, pelo menos, agitar com o jogo.

  • Ora aí está a bola de novo a rolar no estádio Municipal de Portimão!

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