O líder da Web Summit vai reunir com o primeiro-ministro, António Costa, esta sexta-feira. Paddy Cosgrave decidiu sair de Dublin em 2015, porque o governo irlandês não assegurou as condições que a equipa da Web Summit achava necessárias para a realização do evento, de acordo com os emails divulgados. A candidatura portuguesa foi feita durante o executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

Aquele que é considerado o maior evento de tecnologia, empreendedorismo e inovação da Europa vai acontecer entre 8 e 10 de novembro no MEO Arena e na Feira Internacional de Lisboa (FIL). Para já, estão também asseguradas as edições de 2017 e 2018, com possibilidade de estender o contrato por mais dois anos.

A candidatura de Lisboa à edição de 2016 da Web Summit foi anunciada em agosto pelo enão vice-primeiro-ministro Paulo Portas. Foi o secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias, quem conduziu o processo, e o investimento para o evento é de 1,3 milhões de euros para cobrir a logística do evento e infraestruturas. É financiado pelo Turismo de Lisboa, Turismo de Portugal e pela AICEP – Portugal Global.

Para a edição de 2016, são esperadas cerca de 50 mil participantes. Na edição do ano passado, que marcou a despedida de Dublin, estiveram presentes cerca de 42.000 pessoas de 134 países, que publicaram 199.054 tweets na rede social Twitter. As 21 conferências contaram com a participação de mil oradores.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR