Christine Lagarde recebeu o apoio dos maiores países associados do Fundo Monetário Internacional e irá candidatar-se a um segundo mandato à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI). A confirmação, já esperada, foi feita em viva voz numa entrevista a uma televisão francesa.

“Tive a honra, desde que iniciei este processo, de receber o apoio de França, Alemanha, Reino Unido, China, Coreia e México”, afirmou Christine Lagarde na entrevista citada pelo The Wall Street Journal. Neste bloco de países que, segundo Lagarde, apoiam a recondução da francesa falta o apoio formal dos EUA. Mas Lagarde indica que já houve elogios ao seu trabalho por parte de figuras como o vice-presidente Joe Biden e outros membros da administração Obama.

Lagarde assumiu a liderança do FMI em 2011, depois da detenção de Dominique Strauss-Kahn, acusado de um crime de abuso sexual, que levou à sua demissão. O primeiro resgate à Grécia, à Irlanda e a Portugal começaram no tempo de Strauss-Kahn mas todas estas intervenções foram geridas por Lagarde – que foi decisiva, também, nas negociações para o perdão de dívida à Grécia no início de 2012 e, já em 2015, para o terceiro resgate a Atenas.

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