A doença que vitimou sete pessoas desde dezembro em Viana, nos arredores de Luanda, já foi identificada. Ao que tudo indica, trata-se de febre-amarela. A confirmá-lo estão resultados preliminares que apontam para um surto da enfermidade em causa, revelados pelo ministro da Saúde de Angola. A Lusa adianta que o Ministério da Saúde de Angola está a equacionar lançar uma campanha de vacinação.

“Mandámos três amostras para o laboratório de referência na África do Sul e recebemos a confirmação primária de que se trata de febre-amarela”, disse José Van-Dúnem, citado pela Lusa. O ministro da Saúde falou numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira em Luanda.

Até ao momento o surto afetou mais 16 pessoas, das quais três continuam internadas. De referir ainda que as sete vítimas mortais tinham idades compreendidas entre 20 e 46 anos, sendo que a primeira morte aconteceu a 5 de dezembro.

Já esta quinta-feira, o Observador dava conta de um comunicado enviado pelo Ministério da Saúde Angolano (Minsa) que apelava à população para ficar alerta aos seguintes sintonas: febre repentina, dor de cabeça forte, vómitos e fraqueza geral. O sintoma febril foi ainda caracterizado por ictericia (olhos amarelados) e sangramento ou não em qualquer parte do corpo.

No mesmo comunicado, o Minsa incentivou à destruição de pneus e outros objetos que possam facilmente acumular água e serem, consequentemente, um chamariz para mosquitos. A isso acrescentou a necessidade de manter os reservatórios de água limpos e desinfetados, bem como o uso de mosquiteiros tratados com inseticida.

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