Mihai Barbu saiu de casa com a mulher, Oana, e o filho de quatro anos, Vladimir, e sem um plano na cabeça. Sabia que ia viajar, mas não sabia onde iria parar. Só o fez quatro meses mais tarde, depois de atravessar 41 países e 28 mil quilómetros de caminho.

Ao Observador, o pai de Vladimir contou que se sente um “viajante profissional”. Já antes se tinha aventurado com uma mota pela Roménia e depois pela Mongólia, em 2009, numa viagem que se transformou num livro intitulado “Vand Kilometri”, algo que se traduz em português para “Eu vendo quilómetros”.

No último verão, a família decidiu mostrar o mundo ao pequeno Vladimir. Tinham tempo, por isso decidiram viajar sem destino. Mas foi apenas quando já tinham visto 15 países que repararam no desafio e continuaram: o objetivo passou a ser conhecer o maior número de países possível. Viram tantas paisagens que Mihai Barbu não se consegue recordar de nenhuma em particular. Diz que “na verdade, foram tantas” que nem Vladimir consegue decidir qual o país que mais gostou de ver. “Ele gostou particularmente das dunas do deserto do Sahara e de passear nos camelos, mas volta e meia diz que o país favorito foi a Turquia”, conta o pai.

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