Cerca de cem pessoas foram detidas no Irão por ligação ao ataque contra a embaixada da Arábia Saudita, a 02 de janeiro, que provocou a rutura das relações diplomáticas entre os dois países, anunciou hoje um porta-voz iraniano.

“Desde o ataque, cerca de 100 pessoas foram presas, mas algumas foram libertadas mais tarde”, disse um porta-voz da Justiça iraniana, Gholamhossein Mohseni-Ejeie, de acordo com a agência de notícias oficial IRNA, salientando que as medidas “foram tomadas imediatamente”.

As autoridades tinham, até agora, relatado quarenta detenções.

Um suspeito foi detido no “estrangeiro” e regressou ao Irão, disse, salientando que este homem, que não identificou, “deu ordens a alguns dos indivíduos que entraram na embaixada”.

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O guia supremo iraniano, o Ayatollah Ali Khamenei, condenou na quarta-feira o ataque, realizado em protesto contra a execução de um líder religioso xiita na Arábia Saudita, considerando que é “contra o país (Irão) e o Islão”.

O presidnete Hassan Rohani também condenou os ataques, considerando-os de “totalmente injustificáveis”, apelando ao julgamento rápido dos envolvidos.

O incêndio da embaixada fez com que Riade rompesse, a 03 de janeiro, as relações diplomáticas com o Irão e vários países vizinhos tomaram medidas contra Teerão.