Chocoholics do mundo, uni-vos na Baixa do Porto. A DuMonde Chocolat abriu as portas a 4 de dezembro, como se fosse uma prenda de Natal antecipada para quem não resiste a bombons portugueses de qualidade. E não só. A loja tem cerca de 30 marcas de chocolate internacionais de alta gama que até agora não eram comercializadas em Portugal.

Foi uma tarefa difícil, mas alguém tinha de a fazer. Hugo Resende, gestor de marketing, e Antónia Germanova, nutricionista, percorreram feiras internacionais e saborearam muito cacau até se decidirem pelas marcas que agora ocupam as prateleiras da DuMonde Chocolat. “Somos os dois viciados em chocolate e achámos que havia uma lacuna no mercado no que toca a gamas altas. Quisemos trazer o melhor que há”, explica Antónia Germanova ao Observador.

Da indiana Earth Loaf, por exemplo, chegam os sabores intensos do chá de cacau e do chá preto com cacau (12,95€). A checa Jordi’s tem chocolate com leite de cabra ou de ovelha (6,45€). Da Austrália vem a tablete de chocolate branco caramelizado da marca Cicada (11€). De Itália chega o “queijinho” La Molina (18€), três tipos de chocolate de avelã em formato fatia de queijo, que tem feito sucesso na loja.

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©Sara Otto Coelho / Observador

Tudo isto e muito mais é explicado ao cliente pelos proprietários, numa espécie de visita guiada que passa pelo Brasil, Venezuela, França, Escócia, Alemanha, Estados Unidos, Suécia, Lituânia e, claro, Bélgica e Suíça. Só que em vez de nomes de monumentos e datas, o guloso fica a saber qual a percentagem de cacau existente, de que plantação é proveniente e como foi confecionado.

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No interior há duas mesas para quem se quer sentar a beber um café ou um chá. Pode acompanhar com um dos bombons (1,60€) ou trufas que, ali ao lado, na montra, prometem deixar qualquer guloso com água na boca. E uma certa angústia por ter de decidir qual será a eleita, ou eleito. Há trufas de canela, alfazema e vinho do Porto, mas há 19 sabores de bombons diferentes. Vamos a eles: amendoim, pistáchio, framboesa com champanhe, manga, lima, banana com água-ardente Ramos Pinto, cardamomo, caramelo (“é mesmo, mesmo bom”), gianduia (creme de avelã suave), maracujá, torrão com amêndoa palitada e mel, espinheiro do mar (“uma baga portuguesa cujo sabor final é ácido”), manjericão e limão (“a nossa experiência assim mais diferente”), Cabernet Sauvignon, castanha (“combina muito bem com vinho tinto”), praliné de avelã, chá de jasmim, café de São Tomé e, por fim, o azul, de mirtilo.

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©Sara Otto Coelho / Observador

Os bombons são feitos na oficina Denegro, em Lisboa, e têm a assinatura do chef pasteleiro António Marques, atualmente a trabalhar no Bica do Sapato, depois de oito anos à frente dos doces de uma cozinha com estrela Michelin, a Fortaleza do Guincho. Ou seja, quem quiser prová-los fora de Lisboa só pode fazê-lo na DuMonde Chocolat. A Denegro é a única marca portuguesa presente nesta loja de chocolates do mundo. De lá chegam também as trufas, as pastas de fruta, os torrões e as tabletes “Saudade”.

Também há vinhos, espumantes e cervejas disponíveis, como destaque para o Nirvana (16,50€), um Porto Dow’s “desenvolvido especificamente para combinar com chocolate negro. É raro encontrar em Portugal, vai todo para exportação”, explica Antónia Germanova.

Até 2019, Hugo Resende e Antónia Germanova querem abrir cinco espaços no Porto e em Lisboa. Como se pode ler na montra da DuMonde, “Time to Chocolate”.

Nome: DuMonde Chocolat
Morada: Rua de Santa Teresa, 40 (Baixa do Porto)
Telefone: 22 319 5274
Site: www.facebook.com/dumondechocolat
Horário: De segunda a sábado das 10h30 às 19h30, domingo das 12h00 às 19h00