As bolsas mundiais estão a deslizar pelo segundo dia consecutivo seguindo de perto a queda do petróleo nas praças mundiais. O índice de ações mundiais Bloomberg World Index perdia 1,25% às 8h30, mas, entretanto, reduziu a desvalorização para 1,03% às 10h15.

O petróleo é o mote para a queda das bolsas. O brent esteve a cair 4,03% também nesta manhã para 30,01 euros por barril, mas recuperou para 30,30 dólares a meio da manhã. A perda máxima de hoje do crude foi de 3,59%.

A bolsa de Xangai arrastou as praças mundiais de ações. Os títulos caíram, em média, 6,42% na sessão de hoje. As empresas chinesas de automóveis, químicos e imobiliário lideraram os prejuízos com perdas acima de 10%.

Os analistas de mercado defendem que os investidores lêem a queda do petróleo como uma indicação de desaceleração da economia mundial e, em particular, dos mercados emergentes.

Quedas generalizadas

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o dia a perder 2,48% e, no Japão, o Nikkei 225 acabou a deslizar 2,35%.

Na Europa, as perdas do início da manhã já foram parcialmente recuperadas. O holandês Aex e o britânico FTSE 100 eram os que mais desciam às 10:15h, 1,01% e 0,95%, respetivamente.

O português PSI 20 estava em contracorrente ao ganhar cerca de 0,30%, apesar de apenas cinco das 17 empresas que compõem o índice estarem em terreno positivo. A Jerónimo Martins e a Sonae eram quem mais contribuía para a escalada do índice nacional ao subirem 2,48% e 1,49%, respetivamente.

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