O anúncio que a “People for the Ethical Treatment of Animals” (PETA) preparou para o intervalo do Super Bowl, a realizar-se em fevereiro, foi banido pelos executivos da televisão norte-americana. A organização não governamental que se dedica à proteção do ambiente criou 38 segundos de vídeo, onde mostra dois casais a ter relações sexuais para encorajar o veganismo. Mas viu-o a ser riscado por ter “níveis de sexualidade que excedem o padrão”, justifica a responsável pela secção de publicidade de NBC, Victoria Morgan.

No anúncio em causa, a PETA compara a performance dos dois casais a fazer sexo: numa parte, a organização legenda a imagem como sendo a de alguém vegetariano; noutra parte, a imagem alegadamente mostra um outro casal (que come carne) a ter relações sexuais. A conclusão que a PETA sugere? “Os vegetarianos aguentam mais tempo. Compare as provas aqui”.

A seguir, a lição: a PETA sugere que a performance sexual de quem come carne é mais fraca do que a de quem é vegetariano. Porque “comer gorduras saturadas e o colesterol da carne podem aumentar o risco de desenvolver doenças cardíacas, hipertensão e isto pode ser perigoso para a sua vida amorosa”. Porquê? Porque são todas causas comuns de disfunção erétil”.

E é mesmo isso que a imagem mostra: enquanto um dos casais para a atividade sexual no início do vídeo, o outro casal continua-a até ao final do anúncio. Nem os milhares de dólares que as empresas pagam para que a publicidade apareça no intervalo da Super Bowl conseguiram convencer os responsáveis pela secção de publicidade e marketing a validar a sugestão da PETA.

Certo é que o vídeo faz sucesso. E se não vai conquistar a audiência extremamente recetiva do Super Bowl, já o faz pela Internet fora, nas redes sociais e nomeadamente no YouTube – onde conta 1,1 milhões de visualizações em apenas 3 dias.

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