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  • E pronto, ficamos por aqui porque agora é tempo de escrever uma crónica sobre o que se passou na Amoreira. Os dragões venceram por 3-1 e Fabiano Soares, treinador do Estoril, acabou de resumir o porquê: ” O FC Porto fez mais do que nós”. E assim continua na luta no topo do campeonato.

    Obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado e, agora, toca a aproveitar o resto do fim de semana. Boa noite e fique bem.

  • Eis os números do jogo.

  • O resumo ao final do jogo

    Sofrer muito cedo e, a partir daí, reagir. Os dragões tiveram que acordar a mal para o jogo quando, logo ao terceiro minuto, uma cabeça de Diego Carlos fez o 1-0 e obrigou a equipa a ter de ir atrás do que fizera nas últimas seis vezes que estivera neste estádio — marcar, pelo menos, dois golos ao Estoril. Os jogadores puseram isto na cabeça e fizeram por o perseguir, sobretudo, nas alturas em que acabavam de recuperar a bola. Aí a equipa acelerava muito e insistia em fazer todo e qualquer passe para a frente, na vertical.

    Foi assim que André André encontrou o sprint de Layún, na esquerda, para o mexicano ser um velocista com bola até a passar a Aboubakar, na área. Ao 1-1 do camaronês seguiu-se o 2-1 de Danilo Pereira, que deu a cabeça a uma bola cruzada por Layún num canto. A reviravolta no marcador dava a 11.ª e a 12.ª assistências ao lateral, no campeonato. O Estoril não mais jogaria, até ao intervalo, como o fez nos primeiros cinco minutos do jogo. Na segunda parte melhorou, teve muita bola, mas foi quase sempre incapaz — a não ser num contra-ataque que Gerson acabou por rematar por cima da baliza de Casillas — de quebrar o bloco mais baixo com que José Peseiro coloca o FC Porto a defender a baliza.

    A partida não acabou sem que André André transformasse a recarga a uma defesa incompleta de Kieszek e embrulhasse outra jogada das boas da equipa no 3-1. A vitória mantém os dragões no topo da liga e, sobretudo, dá-lhes confiança numa nova forma de jogar que o treinador lhes está a tentar dar.

  • Fim do jogo. FC Porto vence o Estoril na Amoreira por 3-1.

  • Substituição no FC Porto

    Aboubakar diz adeus ao jogo para Suk lhe dizer olá.

  • Fique a saber.

  • Substituição no FC Porto

    Os adeptos portistas batem-lhe muitas palmas. André André sai de campo para Rúben Neves ter uns minutos de jogo.

  • Substituição no Estoril

    Sai Afonso Taira para entrar Babanco.

  • Parece que José Peseiro deu ordens para os jogadores se aproximarem e abusarem dos toca-e-foge. A equipa conseguiu tirar a bola de uma zona de pressão adversária à direita e levou-a até Layún, na esquerda, graças a um passe pelo ar, de primeira, de Danilo Pereira. O mexicano fez uma finta de corpo e deu para o lado, onde Varela recebeu e, com outra simulação, desviou Afonso Taira do caminho para dar a bola em Corona, na área. O extremo arranjou forma de tirar um remate que Kieszek desviou para o lado, onde estava André André para rematar de primeira a recarga e fazer o 3-1.

  • Golo do FC Porto! André André faz o 3-1 (82')

    É o pequenote careca a fechar outra jogada das boas do FC Porto!

  • O que é isso, Aboubakar? Se pudesse, o camaronês tinha escondido a cabeça nas redes durante mais tempo. Os dragões montaram uma jogada bonita de se ver perto da área, em que Herrera deu para Corona para o mexicano lhe dar de novo, para depois o capitão picar a bola para a direita. André André recebeu-a nas costas de Mano, matou-a bem na relva e cruzou-a logo rasteira, para o segundo poste. O avançado camaronês estava a menos de um metro da baliza e mesmo assim conseguiu rematar a bola por cima da baliza. É verdade que ela saltou na relva, mas não pode ser desculpa.

  • Substituição no Estoril

    Sai Marion, um extremo, para entrar outro, chamado Felipe Augusto.

  • “Varela tem que perceber que já está a jogar”, ouviu-se no relato televisivo. O internacional português está em campo nem há cinco minutos e, de facto, ainda não parece ter acordado.

  • Santo Marcano. Varela esteve bem em roubar a bola a Gerson, mas passou logo a estar mal quando a perder um segundo depois para o extremo, que arrancou com a bola, pediu uma tabela a Michael e, já na área, tirou um cruzamento que era suposto encontrar Léo Bonatini perto da marca de penálti. O defesa central espanhol cortou a bola.

  • Substituição no FC Porto

    Sai Yacine Brahimi para entrar Silvestre Varela. O português volta a ser extremo, depois de se ter mascarado de número 10 a meio da semana, quando José Peseiro decidiu experimentar um 4-4-2 losango em Santa Maria da Feira, para a Taça da Liga.

  • Substituição no Estoril

    Sai Mattheus Oliveira para entrar Michael. Ou seja, sai o filho a quem Bebeto dedicou um golo no Mundial de 1994, nos EUA, quando celebrizou o festejo de abanar os braços como se estivesse a embalar um bebé, ao lado de Romário. Belos tempos esses.

  • O cruzamento não deu em nada porque Aboubakar ficou parado, mas vale a pena descrever o que se passou para provar como Miguel Layún está bom de pulmão e de pernas. Corona fez um passe terrível para tentar fazer a bola chegar a Brahimi. Diego Carlos cortou com a bola, mas o mexicano apareceu a sprintar, reagiu bem rápido ao lance e apanhou a bola. Depois fez um pique que tirou Anderson Luís da frente e lhe deu espaço para cortar a bola com o pé esquerdo, lançando-a para o primeiro poste. Que mota que é o mexicano.

  • Cartão amarelo para o Estoril

    Maxi Pereira era o último homem que o FC Porto tinha atrás, após um canto, e Gerson entrou-lhe com o pé bem alto e com a sola apontada ao uruguaio. Ficou com a bola e com um cartão amarelo, porque foi falta.

  • Jogada bonita do Estoril. Yohan Tavares roubou a bola a Brahimi à entrada da área e colocou logo em Léo Bonatini, que fez o que um avançado deve fazer nestas alturas: segurar a bola e esperar que a equipa avance uns metros. A paciência do avançado deixou-o dar um passe curto em Afonso Taira, que reparou que aquilo um contra-ataque de quatro para três e que se tinha de acelerar. O médio português desmarcou a corrida de Gerson, na esquerda, que aproveitou o facto de Indi estar preocupado com ele e com Bonatini para rematar com o pé esquerdo já dentro da área. Saiu com força, mas a bola passou por cima da barra da baliza do FC Porto.

  • Alguma vez ele tem de rematar. Em vez de cruzar ou passar a bola como o faz quase sempre, Miguel Layún recebeu a bola na esquerda, perto da área, e resolveu dar uma quebra de corpo, cortar para dentro e enganar Anderson Luís, ganhando espaço para depois rematar. O disparo saiu forte, mas na direção das mãos de Kieszek.

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