A Lui, uma revista erótica francesa, preparou um calendário solidário cuja receita vai para uma associação dedicada à luta contra o cancro da mama. Mas desta vez a iniciativa tem uma imagem diferente: Fréderic Beibgeder, o diretor da empresa onde toda a redação é composta por mulheres, convidou 12 das modelos mais famosas do mundo e deixou-lhes um desafio. Despirem-se. Não como fizeram até agora, mantendo a intimidade à imaginação do leitor. Em 2016 o objetivo era despirem-se por completo, sem deixar qualquer pedaço de pele longe do público – nem das câmaras de Luigi Murena e Iango Henzi. E elas aceitaram.

Entre as participantes estão nomes tão sonantes como Lara Stone, Jourdan Dunn ou Natasha Poly. As imagens dos seios destapados e das nádegas à mostra valem cinco euros, mais 2.10 € do que o preço do número de uma Lui normal. E o dinheiro será entregue à Associação da Luta Contra o Cancro da Mama, porque “consciencializar sobre a importância da detecção e mobilizar as mulheres e as suas comunidades mediante a sensibilização sobre a doença” pode ajudar ao sucesso dos tratamentos em 10%, conta o El País.

Quando questionado pela ICON sobre se iniciativas como estas – que envolvem nudez e exposição do corpo feminino – não seria um tanto ou quanto machista, Fréderic Beibgeder respondeu que “se alguém passar um bocado a estudar a história da arte comprovará que a nudez feminina é utilizada desde a antiguidade para representar a beleza, reflexo da ordem divina”. E termina com uma questão: “Porque é que um quadro de Courbet se considera magnífico e o que eu faço é sexista?”

O Observador mostra-lhe as 12 capas dos doze meses do calendário Lui. Entre na fotogaleria.

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