A Fenprof inicia esta quarta-feira uma campanha de valorização do 1.º ciclo do ensino básico, que vai percorrer o continente e regiões autónomas, com a qual pretende “apresentar soluções” para resolver os problemas deste nível de ensino.

O encerramento de mais de cinco mil escolas do 1.º ciclo, ao longo dos últimos anos, “o retorno” de turmas com alunos de vários anos de escolaridade, a perda de apoios necessários às crianças e os horários de trabalho dos professores são alguns dos problemas identificados pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que a iniciativa quer ver discutidos entre docentes, pais e encarregados de educação e comunidade educativa, ao longo do próximo mês.

“Hoje – havendo uma equipa ministerial na Educação que tem demonstrado sensibilidade pelos problemas e resolvido alguns – mais se justifica ainda que se denunciem os problemas do 1.º ciclo, que têm vindo a agravar-se, num cenário profundamente marcado por sucessivos cortes orçamentais”, defendeu a federação sindical em comunicado.

A campanha nacional “1.º Ciclo — Caminhos para a sua Valorização” arranca esta manhã, na Escola Básica de Matosinhos, no Porto, sob, com responsabilidade do Sindicato dos Professores do Norte (SPN), contando com a presença do secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, com a coordenadora do SPN, Manuela Mendonça, e com o coordenador da Fenprof para o 1.º ciclo, Manuel Micaelo. Em discussão vai estar a constituição de turmas e os alunos com necessidades educativas especiais.

A campanha nacional prevê ainda passagens por Coimbra, Sintra, Évora, um seminário na região autónoma da Madeira e o encerramento, a 01 de março, na região autónoma dos Açores.

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