O ex-administrador da SAD da União de Leiria António Bastos foi detido na Guiné-Bissau, após cinco anos em fuga, depois de ter sido condenado a 13 anos de prisão por homicídio, confirmou fonte da Polícia Judiciária à Lusa.

“A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, em sede de cooperação policial internacional, identificou e localizou um homem, com 62 anos, administrador de empresas, alvo de mandado de detenção emitido pela autoridade judiciária competente, após trânsito em julgado da respetiva decisão condenatória, para cumprimento de pena de 13 anos de prisão, em consequência da prática de um crime de homicídio agravado e detenção de arma proibida, no mês de outubro de 2009, em Porto de Mós”, refere o comunicado da Polícia Judiciária (PJ) de Leiria.

Segundo a nota, o homem foi detido na quarta-feira, em Bissau, “no decurso de uma operação conjunta entre a Polícia Judiciária portuguesa e a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, com anterior colaboração da Polícia Federal do Brasil”. O detido tinha na ocasião um documento de identificação falso.

O processo seguirá agora os trâmites legais “com vista à ulterior extradição para Portugal”.

Em dezembro de 2011, o Tribunal de Porto de Mós foi oficialmente notificado do desaparecimento do empresário, que se encontrava em prisão domiciliária com pulseira eletrónica na Figueira da Foz.

António Bastos foi condenado em 2010 pelo homicídio de um homem que tentou assaltar a sua empresa quando este já se encontrava algemado pela GNR. Mais tarde, recebeu a notícia de que o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça mantinha a pena de 13 anos de prisão.

Foi condenado ainda a pagar à família da vítima uma indemnização no valor de 111 mil euros.

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