As audiências que o Super Bowl atrai, fazem com que o tempo dedicado à publicidade seja dos mais disputados, ambicionados e caros do mundo. É por isso que, para além de investirem cerca de 5 milhões de dólares por apenas 30 segundos de anúncio, as empresas se esforçam por, além de publicitar as próprias marcas, colocar as pessoas a rir ou a chorar. Ou então optam por passar uma mensagem mais profunda. É que já houve anúncios mais recordados do que o próprio jogo.

Este ano, por exemplo, a Colgate, em vez de tentar convencer as pessoas a comprar as suas pastas de dentes, utilizou os 30 segundos para apelar às pessoas que não deixem a água a correr enquanto lavam os dentes. O objetivo é poupar água e uma mensagem ecológica fica sempre bem:

Depois do sucesso mundial da Budweiser em 2015, quando o seu anúncio com um pequeno cão emocionou milhões e milhões de pessoas por todo o mundo, os animais são presença frequente no intervalo do Super Bowl. Este ano foi a Honda que tentou por um grupo de ovelhas a cantar o “Somebody to Love”, a canção interpretada por Freddie Mercury. O resultado arranca gargalhadas, não lágrimas:

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https://www.youtube.com/watch?v=ogXjiFMtVyI

O próximo anúncio pode ser, ao mesmo tempo, cómico, estranho e até aterrorizador. Com o título “Puppymonkeybaby” tenta promover uma refrigerante chamado Kickstart. Depois são 30 segundos em que um macaco de fraldas distribui as bebidas por 3 rapazes ao som de uma daquelas músicas que depois já não sai da cabeça:

https://www.youtube.com/watch?v=ql7uY36-LwA

Este ano houve também uma estreia. O Pokémon inscreveu pela primeira vez o seu nome na lista de anúncios do intervalo do Super Bowl. E com uma mensagem bem clara – “treinar”:

Os restantes anúncios foram sendo conhecidos no último mês e existe também um pouco de tudo. Desde a marca Doritos que junta uma mulher grávida, um ultrassom, uma médica e um pai a comer batatas; ou a Snickers que recupera o famoso momento em que Marylin Monroe canta “Happy Brithday” mas, neste caso, dá-se os parabéns ao Super Bowl e a voz é… um pouco diferente.

Mas no fundo existem anúncios que dão para tudo. Ou quase tudo. Isto porque as marcas como Axe, Amazon, Hyundai ou Persil esforçaram-se, e pagaram, para fazer as pessoas rir e ficarem coladas ao ecrã mesmo quando a transmissão da grande final abre espaços para a publicidade, e ninguém opta pelo zapping. Compreende-se porquê:

https://www.youtube.com/watch?v=ko7GuDOv4BM

https://www.youtube.com/watch?v=nuYhNAlzPx0

https://www.youtube.com/watch?v=WzTSE6kcLwY

https://www.youtube.com/watch?v=_y-4pGhRxek

https://www.youtube.com/watch?v=AfsZ9tXnv5M