É já esta quinta-feira, dia 11, que Luís Severo leva a sua Cara d’Anjo (2015) ao Teatro Sá da Bandeira, em Guimarães, onde brindará os espectadores com a sua música, mistura delicada de folk e world music, que o torna uma das novas vozes emergentes da música nacional (21h30, 4€ a 5€).

Na sexta-feira, Jibóia (projeto do português Óscar Silva) apresenta o novo álbum, Masala, na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa (22h00, 8€). Quem aprecia música psicadélica (e Jibóia viaja até destinos orientais através da sua música) terá uma boa oportunidade para conhecer o novo trabalho de Óscar Silva, cuja formação desta vez inclui o baterista Ricardo Martins.

No dia 12, Buika traz aos portugueses a fusão do flamenco, jazz e blues no mesmo caldeirão musical. A artista espanhola, de origens africanas, regressa a Portugal para dois concertos nos Coliseus: primeiro no Porto (21h30, 27€ a 40€) e no dia seguinte, sábado, no de Lisboa (21h30, 25€ a 50€). Buika esteve na capital portuguesa em outubro de 2015, para promover o último álbum, Vivir Sin Miedo, altura em que falou com o Observador.

Ainda na sexta-feira, os PAUS apresentam ao vivo o seu novo álbum, Mitra, uma coleção de canções que bebem da eletrónica e do rock psicadélico mais avant-garde. A banda de Joaquim Albergaria, Hélio Morais, Fábio Jevelim e Makoto Yagyu toca no Cinema São Jorge, em Lisboa (21h30, 10€ a 12€). A primeira parte fica a cargo de Cachupa Psicadélica.

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Sábado, os Los Waves mostram o seu indie-rock e rock psicadélico no CCB, em Lisboa (21h00, 12,5€ a 15€). No mesmo dia, Rui Veloso atua em Guimarães, num concerto de comemoração das três décadas e meia de carreira (sim, “Ar de Rock” foi editado há 35 anos) do músico português (22h00, a partir de 20€). Em janeiro, falámos com ele sobre a sua carreira, as suas influências, a indústria musical e os projetos de futuro.

Mais a sul (mas a norte de Lisboa), no mesmo dia, os The Glockenwise tocam no Texas Bar, de Leiria (23h30, 6€). A banda de Nuno Rodrigues, Cristiano Veloso, Rafael Ferreira e Rui Fiusa deverá tocar alguns dos temas incluídos no seu último longa duração, Heat, editado em 2015: onde transformaram o seu agradável punk-rock jovial e descomprometido (flower punk, como se diz na gíria) num rock mais denso e maduro.

Domingo, dia dos namorados, há concertos em Lisboa: a Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, organiza uma matiné, trazendo a palco as desafiantes Pega Monstro e Éme (18h00, 6€). Éme (nome artístico de João Marcelo) é um cantor que mistura folk e world music. O seu mais recente disco, Último Siso, remonta a 2014 mas, pelo que se tem visto nos últimos concertos, já há novas canções, que talvez figurem no seu próximo álbum. As Pega Monstro, por sua vez, encerram a sua digressão europeia (iniciada em janeiro) na capital portuguesa, depois de concertos dados em Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica e Reino Unido. E levarão aos lisboetas o seu rock pesado mas melódico, tocado com invulgar intensidade para o que é o panorama rock português, que mostraram em Alfarroba (2015).

Ainda no domingo, exatamente à mesma hora, o público lisboeta tem ainda outro espetáculo a que pode assistir: a banda de indie-rock e indie-folk They’re Heading West convida os Dead Combo (Tó Trips e Pedro V. Gonçalves) para um concerto na Casa Independente, a que não faltarão guitarras e melodia apurada nas vozes (18h00, 5€). À noite, os HMB levam a sua música dançável e recheada de soul (apropriada, portanto, para a ocasião) ao Time Out, Mercado da Ribeira (22h00, 13€).

Editado por Pedro Esteves