Em 2015, a empresa registou um aumento de 2% em passageiros transportados, o que representou um acréscimo de 2,2 milhões, o que elevou em 2,8% os proveitos de tráfego, para cerca de 220,5 milhões de euros.

Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) operacional de 2015 teve uma queda na ordem dos 7,1 milhões de euros, para os 3,8 milhões de euros, o que é resultado sobretudo da ausência, pela primeira vez, de indemnizações compensatórias à empresa pública, que representavam cerca de 18 milhões de euros.

Ao longo de 2015, os gastos operacionais reduziram-se em 7%, com especial relevo para as poupanças com a energia e com a infraestrutura.

Segundo a empresa, o aumento da procura decorre do crescimento dos títulos próprios da CP, onde se registou um aumento de 3,3%, enquanto os títulos combinados se mantiveram inalterados.

Pelo segundo ano consecutivo, o número de passageiros transportados aumentou em todos os serviços da CP, sendo que nos comboios urbanos esse aumento foi da ordem dos 2%, tanto em Lisboa como no Porto.

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Assim, nos comboios urbanos de Lisboa viajaram 75,8 milhões de passageiros, enquanto no Porto foram ultrapassados os 20 milhões de passageiros transportados, de acordo com a empresa.

Os serviços de longo curso, Alfa e Intercidades, registaram um número recorde de passageiros que ultrapassou os 5,5 milhões, o que representa um crescimento de 5% face ao ano anterior.

Nos comboios regionais o volume de passageiros cresceu 0,9%, representando 10,59 milhões de passageiros.

O presidente da CP, Manuel Queiró, considera que os resultados “reafirmam a qualidade da aposta na política comercial implementada e no envolvimento de toda a empresa numa nova dinâmica de soluções apresentadas ao mercado”.

Para 2016, o presidente da transportadora ferroviária nacional perspetiva “a continuação do crescimento real de passageiros e proveitos, consolidando assim a trajetória de sustentabilidade que permitiu à empresa apresentar resultados operacionais positivos”.