Os custos do trabalho aumentaram 1,8% em 2015, face ao ano anterior, quando em 2014 tinham diminuído 3,4% em termos homólogos, informa esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os custos do trabalho têm duas componentes principais, os custos salariais e outros custos por hora efetivamente trabalhadas, e em 2014 foram os aumentos de 1,5% nos custos salariais e de 2,7% nos outros custos do trabalho que motivaram o aumento total do índice em 1,8% durante 2015.

No ano anterior, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) tinha registado uma diminuição de 3,4%, a que corresponderam decréscimos de 3,2% e de 3,8% dos custos salariais e dos outros custos, respetivamente.

Em 2015, o ICT registou um acréscimo anual de 2,9% nas atividades económicas que abrangem, genericamente, o setor privado da economia, e de 0,3% nas restantes atividades económicas, que incluem maioritariamente, mas não exclusivamente, atividades na esfera do setor público.

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“Desde o primeiro trimestre de 2010 (excetuando o quarto trimestre desse ano, os três últimos trimestres de 2013 e o primeiro e segundo trimestres de 2015), o ICT em Portugal registou variações inferiores às observadas para a média da União Europeia”, lê-se na nota do INE.

Quanto ao quarto trimestre do ano passado, o ICT aumentou 2% (quando no trimestre anterior tinha diminuído 0,9%), motivado por subidas de 1,6% nos custos salariais e de 3,2% nos outros custos do trabalho.

“Para essa evolução [no quarto trimestre] contribuiu também o aumento de 0,1% no número de horas efetivamente trabalhadas e de 2% nos custos médios do trabalho”, esclarece o INE.

O custo do trabalho aumentou 2% no quarto trimestre do ano passado, face ao mesmo período do ano anterior.

No subgrupo de atividades económicas que abrangem, genericamente, o setor privado da economia, o ICT registou neste quarto trimestre um acréscimo homólogo de 2,4%.

Nas restantes atividades económicas, que incluem maioritariamente atividades na esfera do setor público, o ICT registou um acréscimo homólogo de 1,3%.