Ehud Olmert, de 70 anos, vai cumprir 19 meses de prisão. O Supremo Tribunal israelita confirmou, em dezembro, uma decisão de um Tribunal de Jerusalém, que o sentenciara a uma pena de prisão efetiva.

Com efeito, a máxima instância judicial israelita reduziu a pena inicial, de seis anos para 18 meses de prisão, após a morte de uma testemunha crucial, que não pôde ser interrogada, pelo que Ehud Olmert foi condenado por um crime de suborno menor.

A pena surge após o chamado caso “Holyland”, um escândalo imobiliário ocorrido em Jerusalém quando era presidente da câmara (1993-2003), que o obrigou a demitir-se do cargo de chefe do Executivo em 2008.

No entanto, a essa pena foi acrescentada, na semana passada, mais um mês de prisão por obstrução à justiça.

Chefe de governo de 2006 à 2009, Olmert sucedeu no cargo a Ariel Sharon, afastado na sequência de um acidente vascular-cerebral que o deixou em estado vegetativo até à morte em janeiro do ano passado.

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