A gigante petrolífera norueguesa Statoil anunciou hoje que reuniu com a polícia de crimes económicos para explicar pagamentos à congénere angolana Sonangol de quase 50 milhões de dólares para a instalação de um centro de investigação e tecnologia.

O anúncio, no qual fica claro que não existe qualquer investigação criminal em curso e a empresa garante nada ter feito de errado, diz respeito a pagamentos feitos nos últimos quatro anos para o estabelecimento de um centro de tecnologia e investigação, no valor de 48,9 milhões de dólares (43,9 milhões de euros), segundo as declarações do ministro do Petróleo, Tord Lien, ao parlamento.

“Estes pagamentos não violam a legislação contra a corrupção, o que não invalida o facto de haver muito pouca informação disponível sobre o progresso na implementação do centro de tecnologia e investigação”, afirma a petrolífera na carta enviada ao ministro, disponível na página na Internet do Ministério do Petróleo da Noruega.

A Statoil, que é detida em 67% pelo governo da Noruega, está presente em Angola desde 1991, país onde produz cerca de 200 mil barris por dia, quase 10% da produção total do país.

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