Mais de 37.000 casos de contágio pelo vírus Zika, dos quais 6.536 são grávidas, foram confirmados na Colômbia, ou seja, quase 5.500 novos casos numa semana, segundo o último balanço divulgado este sábado no país mais atingido, depois do Brasil.

O Instituto Nacional de Saúde revelou que o número de casos está presente em 235 cidades, 44% no centro do país e 20,9% na zona caribenha.

Na Colômbia, onde o Ministério da Saúde estabeleceu a relação entre o zika e três mortes por Síndroma Guillain-Barré, as autoridades esperam mais de 600.000 pessoas infetadas pelo vírus este ano e cerca de 500 casos de microcefalia.

O Brasil, o país mais afetado, conta já mais de um milhão e meio de casos.

O zika, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti provoca sintomas gripais benignos (febre, dor de cabeça, dores lombares), mas é também suspeito de, quando afeta mulheres grávidas, provocar uma grave malformação congénita do feto, a microcefalia (redução do perímetro craniano, nociva ao desenvolvimento intelectual).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a propagação do vírus a todo o continente americano, com exceção do Canadá e do Chile.

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