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  • Agora sim, é o adeus. Ou um até já, porque ainda falta o líder do campeonato jogar, amanhã — o Sporting jogará com o Boavista em Alvalade, a partir das 20h. Por aqui estivemos de olho no FC Porto-Moreirense que acabou com um 3-2 para os dragões, que os mantém no terceiro lugar, a três pontos do Benfica e, provisoriamente, dos leões. Agora é tempo de se ir dar ao dedo para aparecer a crónica sobre este jogo.

    Obrigado por ter estado aí desse lado, neste domingo em que o sol andou à bulha com as nuvens. Um bom final de fim de semana e que os dias que aí vêm lhe corram pelo melhor.

  • Tomem lá os números do jogo, antes de passarmos às despedidas.

  • O resumo ao final do jogo

    Estava difícil, mesmo. Antes da meia hora de jogo o Moreirense já vencia por dois golos. A equipa era fanfarrona a pressionar e fazia-o sem o respeito que os clubes pequenos dos títulos costumam ter quando visitam o Dragão. Reagiam rápido à perda da bola e os contra-ataques apareciam uns atrás dos outros. Um par deles deram golos à equipa, marcados por Iuri Medeiros e Fábio Espinho, que deixaram à mostra como o central Chidozie ainda está verde. Os dragões tinham de acordar.

    Começaram por fazê-lo à brusca, com mais garra, raça e desorganização do que tino e a equipa demorou a conseguir por Stefanovic a temer pelo pior. O guarda-redes do Moreirense ainda viu Suk a cabecear uma bola à barra antes de Maxi Pereira, aos 40′, cair na área depois de André Micael entrar em carrinho e tocar na bola. O árbitro achou que era penálti e Miguel Layún fez dele o golo com que reduziu a desvantagem do FC Porto.

    Os primeiros 20 minutos da segunda parte não mudaram grande coisa. A equipa de José Peseiro não desmontava uma defesa adversária que cada vez mais se encostava à própria área e sofria por, ao intervalo, o treinador tirar um extremo (Jesús Corona) para colocar mais um médio (Evandro) em campo. Os dragões não davam muita largura ao jogo e isso viu-se quando as pilhas de Maxi começaram a esgotar-se e sobravam apenas as de Layún, de quem o Moreirense já sabia que viria a maior parte dos cruzamentos. Foi um deles que deu a Suk o golo, à sexta vez que o sul-coreano rematou uma bola com a cabeça a baliza.

    Poucos minutos demorou até que outro cruzamento do mexicano fosse resgatado por Herrera, cujo salto acrobático impediu que a bola saísse de campo e a atirou para perto do segundo poste, onde o médio que até ali pouco acrescentara de bom apareceu para, de cabeça, fazer o 3-2. O FC Porto dava a volta ao jogo e o Moreirense já estava de rastos. Até ao fim quase ninguém arriscou nem quis arriscar, ora por temor de perder três pontos, ora por não haver energia para mais.

  • Fim do jogo. FC Porto vence o Moreirense por 3-2 e mantém-se a três pontos do Benfica no terceiro lugar do campeonato.

  • Já estão quase a acabar os três minutos de compensação dados pelo árbitro.

  • Desde há quase cinco minutos que o jogo tem sido feito de ressaltos, bolas pelo ar, passes falhados e poucas coisas bonitas. Nenhuma das equipas arrisca como deve ser.

  • Substituição no FC Porto

    Sai Yacine Brahimi para entrar Silvestre Varela.

  • O Moreirense parece estar de rastos. A equipa já não consegue montar três ou quatro passes seguidos que lhe permitam sair para um ataque rápido e libertar jogadores da pressão imediata que os dragões ainda conseguem fazer mal perdem a bola — o que costuma acontecer bem perto da área da equipa visitante.

  • Tantas vezes a equipa viu Suk a tentar assim que houve alguém que lhe tomou o exemplo. Miguel Layún foi o senhor do costume a fazer o cruzamento, mas desta vez a bola saída do pé direito do mexicano ia sair, não fosse outro dar um salto acrobático para a manter em campo. Herrera esticou-se todo no ar para não deixar a bola sair pela linha de fundo e o toque que deu na bola atirou-a para perto do segundo poste, onde Evandro a rematou com a cabeça para colocar os dragões em vantagem pela primeira vez nesta partida.

  • Golo do FC Porto! Evandro faz o 3-2 (76')

    Ora aí está a reviravolta!

  • E sai o sétimo. Layún bateu outro canto na esquerda — também foi ele a cruzar a bola para o golo do empate –e Suk voltou a saltar alto para cabecear a bola. Desta vez, passou por cima da barra da baliza do Moreirense.

  • E como festejou o sul-coreano. Suk ainda não fez um remate à baliza com os pés neste jogo. Só o tinha tentado com a cabeça porque as bolas lhe têm chegado todas pelo ar. Já as tinha rematado ao lado, ao poste e às mãos de Stefanovic, mas agora a bola só parou na baliza. Está feito o empate.

  • Golo do FC Porto! Suk faz o 2-2 (73')

    Ao sexto cabeceamento foi de vez!

  • Substituição no Moreirense

    Sai Fábio Espinho e entra Filipe Gonçalves.

  • Se na primeira parte se portou como o pequeno não costuma, agora o Moreirense está cada vez mais a agir como é habitual os adversários fazerem no Estádio do Dragão. A equipa de Miguel Leal já junta os jogadores à volta da área e limita-se a apertar os adversários só a partir de metade do seu meio campo.

  • Tabelou com Evandro, um toca-e-vai simples, para ficar com tempo e espaço para decidir o que fazer, à entrada da área. Layún escolheu picar a bola e mandá-la ir procurar a cabeça de Moussa Marega. Encontrou-a, mas o maliano rematou em balão e quase nem parecia uma tentativa de fazer golo.

  • Substituição no FC Porto

    Lá vai Danilo Pereira jogar a defesa central. Sai Chidozie para entrar Moussa Marega. O FC Porto volta a ter dois extremos em campo.

  • André André fez bem em ganhar espaço à direita da área com uma receção de bola orientada para tirar depois um cruzamento rasteiro. O problema é que se viu o que se tem visto sempre desde o intervalo: há sempre poucos dragões na área do Moreirense. Além de Suk, que tentou rematar de calcanhar e não conseguiu, só Brahimi lá aparecia um pouco atrasado. Com a saída de Jesús Corona, a equipa perdeu um extremo e tendência que André sempre tem acentuou-se. O português tem andado mais encostado à direita e o FC Porto perde assim o médio que mais pegada tem (como dizem os espanhóis, para falar em capacidade para marcar golos) na chegada à área.

  • Jogada de craque. Fábio Espinho fez o que poucos conseguem fazer na liga e antecipou uma receção orientada de Brahimi. Roubou-lhe a bola antes da linha de meio campo e depois rodopiou e colou-a ao pé para a soltar em Sagna e o lateral lhe devolver a bola. Depois fez outra tabela com Boateng para ganhar outros quantos metros antes de meter um passe a rasgar, à frente dos centrais do FC Porto, para fazer a bola chegar a Nildo. Isto só não deu em jogada de perigo porque Chidozie conseguiu recuperar relva e ganhar posição ao extremo brasileiro, já na área.

  • É o quinto remate de cabeça que este homem faz no jogo. Quem? Aposto que já sabia que era Suk. Agora, o sul-coreano elevou-se para chegar a uma bola cruzada por Layún, depois de o mexicano apanhar um cruzamento em que ninguém tocou, de Maxi Pereira. Voltando ao remate do avançado, este não acertou na baliza. Mas não foi por muito.

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