O prazo das negociações entre o Sindicato dos Estivadores e os operadores do Porto de Lisboa para um acordo de paz social foi adiado um mês, até ao final de março, em vez de fevereiro como estava previsto.

A 8 de janeiro, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou que os estivadores e os operadores tinham chegado a uma base de entendimento que permitiria fechar um novo contrato coletivo de trabalho no Porto de Lisboa até 29 de fevereiro.

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato dos Estivadores, António Mariano, disse que o prazo de negociações foi adiado um mês, até ao final de março, considerando que “ainda há alguns pontos críticos por ultrapassar”.

“Fizeram-se avanços importantes, mas ainda há alguns pontos críticos por ultrapassar”, declarou o dirigente sindical, escusando-se a dar mais esclarecimentos sobre as negociações em curso.

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Fonte oficial do Ministério do Mar disse à Lusa que o sindicato e os operadores “estão a aprofundar o acordo”, referindo a existência de um “bom ambiente negocial” entre as partes, que já se reuniram pelo menos seis vezes desde 08 de janeiro.

Nesse dia, a Ministra do Mar explicou que o acordo alcançado para retomar as negociações “foi muito importante”, pondo um ponto final num conflito que “durava há três anos”.

“Estamos a falar de um conflito que durava há três anos, em que as partes já nem se sentavam à mesa para negociar, e foi possível restabelecer a confiança”, declarou no final de uma reunião conjunta com os representantes do sindicato de estivadores do Porto de Lisboa, os representantes dos operadores e a presidente da administração do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, que saíram sem fazer declarações aos jornalistas.