São sete as pessoas que o Instituto Ricardo Jorge já confirmou estarem infetadas com o vírus zika em Portugal. O sétimo caso foi anunciado pela Direção-Geral da Saúde esta segunda-feira de manhã, depois de obtida a confirmação laboratorial. Trata-se de uma cidadã que regressou do Brasil.

Seis dos casos confirmados dizem respeito a cidadãos portugueses que tinham regressado do Brasil. Há apenas um que foi picado pelo mosquito na Colômbia. O vírus zika, à semelhança do dengue e chikungunya, pode provocar febre, dores articulares e manchas o corpo, mas com menor intensidade.

Cerca de 80% dos infetados não apresenta qualquer tipo de sintomas, segundo o diretor-geral de Saúde, Francisco George, e as pessoas que correm maior risco são as grávidas, porque suspeita-se que o vírus pode provocar problemas no desenvolvimento dos bebés, incluindo microcefalia, embora não exista ainda prova científica clara de que as duas coisas estão relacionadas.

A Organização Mundial de Saúde lançou um plano global de cerca de 50 milhões para combater a propagação do vírus zika e as malformações neonatais associadas. A OMS prevê que existam entre três e quatro milhões de casos no mundo e que possa surgir uma propagação “explosiva” do vírus no continente americano. No Brasil, há já 1,5 milhões de casos registados.

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