Que Emma Watson é uma feminista já muita gente sabia (e nem precisa de uma t-shirt do movimento feminista dos anos 1970 para o provar). A atriz de 25 anos é Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para os direitos das mulheres e inaugurou recentemente um clube de leitura sobre a igualdade de género. Agora, apanhou os fãs de surpresa ao anunciar numa entrevista à Paper Magazine que se vai retirar da representação para aprofundar o seu conhecimento sobre o feminismo.

Vou afastar-me durante um ano para me focar em duas coisas. O meu desenvolvimento pessoal é uma delas”, disse. “A minha tarefa pessoal é ler um livro por semana e também um por mês para o meu Clube do Livro (Our Shared Shelf). Irei ler e estudar muito por conta própria.”

Em 2014, Watson foi eleita a celebridade feminista do ano graças ao discurso de dez minutos sobre questões tidas como fraturantes que teve na ONU, em setembro.

Quanto mais falava de feminismo, mais me apercebia que lutar pelos direitos das mulheres era, demasiadas vezes, sinónimo de ódio masculino”, disse então nas Nações Unidas. “Para que conste, feminismo é, por definição, a crença de que homens e mulheres deveriam ter direitos e oportunidades iguais.”

A partir daí, Emma Watson tem dedicado o seu tempo a espalhar a palavra feminista pelos quatro cantos do mundo e a encorajar os homens a apoiar a igualdade de géneros. Razões suficientes para dedicar-se a 100% a causas e temáticas feministas.

Tenho estudado e lido muito por iniciativa própria. Estive quase para tirar Estudos de Géneros durante um ano mas depois apercebi-me que já estava a aprender muito ao estar no terreno, a falar com pessoas e através das minhas leituras. Estava a aprender muito por mim mesma. Este ano quero ler muito e também ouvir bastante.”

Texto editado por Ana Dias Ferreira.

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