A União Europeia (UE) e o Brasil assinaram, em Barcelona, um acordo para desenvolver a geração de redes e comunicação 5G, querendo a Comissão preparar a instalação da tecnologia na UE até 2020.

Segundo estimativa de Bruxelas, em 2020 haverá 26 mil milhões de dispositivos conectados e 70% das pessoas terão um telemóvel inteligente, tendo a UE e o Brasil assumido o compromisso de “desenvolver uma definição global da 5G e a identificar os primeiros serviços (por exemplo, automóveis conectados, Internet das coisas ou transmissão vídeo em fluxo contínuo de muito alta definição) que deverão ser assegurados por redes 5G”, segundo um comunicado divulgado em Bruxelas.

A declaração conjunta foi hoje assinada, no Congresso Mundial de Tecnologia Móvel, em Barcelona, pelo comissário europeu para a Economia e Sociedade Digitais, Gunther Oettinger, e o ministro brasileiro das Comunicações, André Figueiredo.

A UE e o Brasil vão colaborar para definir normas comuns a fim de garantir uma posição mais forte na cena mundial, nomeadamente pela identificação das frequências de rádio mais interessantes para satisfazer as necessidades em termos de espetro adicional para a 5G.

Hoje, em Barcelona, Oettinger convidou também setores como logística, os transportes, a energia, a saúde e o fabrico digital a colaborar com a Comissão na elaboração de um plano de ação para a 5G.

O objetivo é aproveitar os investimentos já previstos pela UE em investigação e inovação no domínio da 5G — 700 milhões de euros até 2020 — para permitir às empresas europeias começar a oferecer produtos e serviços 5G em 2020.

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