O último comício de Donald Trump antes da Super Terça-Feira foi marcado por vários acontecimentos polémicos. No comício de segunda-feira, durante um discurso sobre a imigração ilegal, Trump foi interrompido por protestos um conjunto de pessoas e o candidato à nomeação Republicana decidiu perguntar a um deles se era natural do México. A pergunta levou a uma onda de contestação por parte do público, que vaiou o candidato.

O manifestante em causa acabou por ser retirado do comício pela segurança do evento, depois de Trump dizer “levem-no daqui, levem-no daqui“. Momentos depois, Trump ordenou a expulsão de uma mulher e, posteriormente, a de um terceiro manifestante que interrompiam o seu discurso.

Também durante o comício, manifestantes do movimento Black Lives Matter foram expulsos do recinto por estarem a causar agitação na plateia. Christopher Morris, um fotógrafo da revista Time, tentou sair do local reservado à imprensa para conseguir uma fotografia dos manifestantes a serem escoltados para fora do recinto. Imagens mostram o jornalista a passar a linha que limitava o espaço reservado aos jornalistas e a ser confrontado por um agente. O fotojornalista insurgiu-se contra a atitude do agente e foi atirado para cima de uma mesa, passando depois o confronto para o chão, com o fotojornalista a tentar libertar-se do agente.

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Christopher Morris acabou por ser escoltado para fora do recinto pela segurança, sem apresentar queixa, segundo a imprensa norte-americana.

Antes do sucedido com o fotojornalista, Trump afirmava no seu discurso que os jornalistas eram “desonestos” e um “grave problema do país”. Hope Hicks, porta-voz da campanha do candidato Republicano, afirmou não ter pormenores sobre a detenção.

Esta não foi a primeira vez que os comícios de Trump se tornaram violentos. Durante um comício este outono, um protestante do movimento Black Lives Matter foi agredido pelos apoiantes de Trump. O candidato Trump afirmou que “ele mereceu porque o seu comportamento foi totalmente nojento.”