Pedro Santana Lopes rejeita um regresso à vida política ativa e diz que nem chegou a ponderar candidatar-se à Câmara de Lisboa. No seu habitual comentário semanal na Rádio Renascença, o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia diz estar “empenhado” na sua missão à frente da instituição e revela que não sabe se “alguma vez voltará a essa intervenção na vida política”.

O social-democrata afasta assim, no imediato, uma eventual candidatura à Câmara de Lisboa em 2017, como foi sugerido por alguns militantes do PSD Lisboa, nomeadamente pelo líder da bancada social-democrata na Assembleia municipal. Em entrevista ao jornal i, Sérgio Azevedo dizia: “Santana Lopes é o melhor candidato à câmara de Lisboa”.

Quando essas notícias (da candidatura à Câmara) surgiram, a minha recondução (à frente da Santa Casa) já estava acertada com o primeiro-ministro e com o ministro da segurança social. Esperava que fosse tornada pública, depois da recomposição da equipa que veio a acontecer”.

Santana Lopes reitera que coloca de parte a hipótese de se recandidatar à câmara de Lisboa e garante estar motivado na Santa Casa, cargo que continuará a ocupar. “Estou empenhado neste trabalho na Misericórdia e estou muito contente por ter um mandato de três anos para levar mesmo a cabo aquilo com que estou comprometido. Esse é o meu gosto e o meu sonho”, destacou à RR, no dia em que o Governo revelou a recondução de Santana no atual cargo por mais três anos.

Ainda assim, Santana Lopes admite que a eventual candidatura chegou a ser falada: “As pessoas falaram e falam-me nisso”, esclarece, mas explica que nem chegou “a ponderar” entrar na corrida e que aceitou de imediato a recondução à frente da Santa Casa.

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