Marcelo Rebelo de Sousa promete estabilidade na sua estada em Belém, e foi de estabilidade que falou esta quinta-feira, ao recusar a ideia de que o país beneficiaria de uma campanha eleitoral a curto prazo, leia-se, eleições antecipadas.

“O país não pode viver sucessivamente em campanhas eleitorais, não pode. Mesmo que fosse riquíssimo, mesmo que estivesse em crescimento económico, mesmo que houvesse pleno emprego. A campanha eleitoral é uma situação periódica, não é um estado permanente de vida política”

O Presidente da República eleito disse esta quinta-feira que “afetos, proximidade, simplicidade e estabilidade” foram as ideias da campanha que quer que presidam ao exercício do cargo, considerando que todos os seus antecessores serviram positivamente Portugal.

No discurso durante o lançamento do livro “Afetos”, do fotógrafo Rui Ochoa e que reúne algumas das fotografias da campanha para as eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que “afetos, proximidade, simplicidade e estabilidade foram ideias da campanha” e que deseja “que venham a presidir” ao mandato que iniciará na quarta-feira, com a tomada de posse na Assembleia da República.

Admitindo que “muito depende da realidade” para que isso se concretize, o Presidente da República eleito destacou que “o objetivo cimeiro é o serviço dos portugueses” e antecipou uma ideia que defende num artigo que será publicado no semanário Expresso sobre a história dos Presidentes da República em Portugal.

“Pensando só nos Presidentes em democracia, há que reconhecer que todos eles serviram, de acordo com os seus diversos estilos, de uma forma claramente positiva os portugueses e Portugal”, enalteceu.

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