Além dos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais, o ex-primeiro ministro José Sócrates poderá estar indiciado de mais um crime: tráfico de influências. Segundo o Diário de Notícias deste sábado, as suspeitas deste crime terão surgido logo no início da investigação, mas acabaram por cair. No início deste ano, o Ministério Público voltou a referir o crime de tráfico de influências num dos mandados de busca que fez para apreender documentação.

Segundo o Diário de Notícias, os mandados de busca entregues nas empresas ligadas aos também arguidos Paulo Lalanda Castro e Carlos Santos Silva referiam estarem a ser investigados crimes de tráfico de influências, fraude fiscal e branqueamento de capitas. Sem referir o crime de corrupção.

Em causa, ainda de acordo com o despacho que ordenou as buscas, um contrato entre a empresa XMI (de Carlos Santos Silva) e a ILS UK (de Paulo Lalanda de Castro) celebrado em 2014. E, nesse ano, a resolução do contrato entre Sócrates e a Dynamicspharma – que permitia ao ex-primeiro ministro receber mais 12500 euros mês, além da verba de igual valor que recebia da Octapharma.

Ao DN, a defesa de Sócrates recusou prestar qualquer esclarecimento até perceber se o ex-primeiro ministro está, de facto, indiciado de mais um crime.

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