O criador Hussein Chalayan desafia a indústria da moda com as suas criações, aliando a moda à ciência e à arte. Atualmente, desenha para a sua própria marca e para a Vionnet, mas já foi o diretor criativo da TSE New York e da Puma. As suas criações retratam o seu espírito inovador, tendo já criado vestidos que se dissolvem com a água, peças esculturais e outras que se transformam em frente aos nossos olhos. O estilista descreve-se como sendo um “tecelão de mundos diferentes”.

Já expôs o seu trabalho no Museu de Design de Londres, no Museu de Arte Contemporânea em Tóquio e no Louvre, em Paris. Em maio, o seu trabalho estará exposto no Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, como parte da exposição “Manus x Machina: Fashion in an Age of Technology.

O criador falou com a CNN sobre onde vai buscar inspiração e o que pensa sobre a indústria da moda agora e no futuro.

Na entrevista, Chalayan diz que não se vê como um designer futurista, mas antes como alguém que “combina coisas que não se misturam necessariamente — em diferentes campos e culturas”. A sua criatividade, afirma, vem da sua “curiosidade inata”, mas também do seu “background cultural”. Hussein Chalayan tem origens cipriotas e turcas, mas vive desde os 8 anos em Inglaterra, onde estudou design de moda na Central Saint Martins College of Art and Design.

Em relação ao futuro da moda, acredita que a tecnologia vai mudar a maneira como os tecidos são feitos e que é essencial que haja diálogo entre as diferentes áreas (moda e ciência). Hussein Chalayan apresentou a sua coleção Outono/Inverno 2016 na sexta-feira, em Paris.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR