A tecnologia Contactless dos novos cartões Visa promete revolucionar o dia-a-dia das nossas compras. Lembra-se de quando uma nova tecnologia de pagamento sem contacto permitiu que os nossos carros deixassem de parar nas portagens portuguesas? Pois é algo igualmente inovador o que está a acontecer com a forma de fazer pagamentos em lojas.

Imagine um cartão Visa, de débito ou crédito, que não precisa de ser inserido num terminal, que não precisa de código PIN nem de recibo de confirmação de pagamento.

Com a nova tecnologia Contactless (sem contacto) da Visa, basta agora aproximar o seu novo cartão a uns poucos centímetros de um terminal de pagamento para que a transação seja realizada.

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Sem fios, a tecnologia sem contacto assente em RFID (Radio Frequency Identification) é o principal diferenciador dos novos cartões Visa, que dispensam a inserção do cartão no terminal para ler o chip ou a banda magnética. A rotina «insira o cartão», «digite o código» e «confirme», é substituída pelo gesto de aproximar o cartão a escassos centímetros do visor do terminal de pagamento. A compra está efetuada e a emissão de recibo de pagamento opcional. Fica sempre com o registo do pagamento no seu extrato bancário ou no seu homebanking e poderá consultá-lo no smartphone, no computador ou num caixa automático como qualquer outro movimento.

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Mas como funciona esta nova forma de pagar? Incorporada em cartões, a tecnologia Contactless possibilita aos consumidores usar o cartão Visa apenas com um simples gesto. Para transações até 20 euros, o titular do cartão só precisa de aproximá-lo do ecrã do terminal identificado com o símbolo Contactless e o pagamento é efetuado de imediato. A confirmação do pagamento é audível através de um “bip”. Para as transações acima de 20 euros, o terminal vai solicitar ao titular do cartão a introdução do seu código pessoal (PIN).

Mas esta tecnologia promete não ficar por aqui e a Visa apresenta já opções para que os pagamentos Contactless possam ser realizados com recurso a um smartphone. O princípio é o mesmo, um simples gesto de proximidade — sem contacto no terminal — e já está, o pagamento efetuado e o recibo imaterializado registado no banco do cliente. Com todo o controlo, comodidade e segurança.

Em Portugal existem já 15.000 terminais de pagamento ativos (incluindo a maioria das principais cadeias de distribuição e de restauração alimentar) e outros tantos serão ativados nos próximos meses.

Quanto a cartões Visa Contactless em circulação, os números rondam 5 milhões só em Portugal (na sua maioria de débito), o que representa cerca de metade da totalidade dos cartões Visa no mercado nacional. Se contabilizarmos os cartões Visa Contactless em toda a Europa, os números avolumam-se para mais de 150 milhões. Será fácil imaginar que o dia-a-dia de milhões de pessoas, no que a pagamentos se refere, ganhará mais algum tempo livre.

Hoje pode não ser surpreendente, pois já nos acostumámos a uma enorme panóplia de gadgets sem fios que nos conectam às tarefas mais diversas, também elas cada vez mais desmaterializadas. Vivemos num tempo em que para viajar de comboio, percorrer quilómetros e quilómetros de carro, ir ao cinema, ao teatro ou a um concerto, já não necessitamos de ir fisicamente a uma bilheteira nem de conservarmos o papel impresso na carteira. Aliás, guardar um bilhete de um espetáculo como recordação começa a ser coisa rara.

Em benefício do tempo que se ganha e da redução da pegada ecológica (com o menor abate de árvores), é o digital imaterializado que substitui o tradicional bilhete que agora se conserva na cloud. Transforma-se o registo físico, poupa-se tempo e aumenta a simplicidade de processos.

A Visa compreendeu isto e desenvolveu uma solução tecnológica que se adapta aos novos tempos e que promete revolucionar, de forma simples e eficaz, a nossa maneira de fazer pagamentos. E é justamente nos momentos mais atarefados do quotidiano que esta nova tecnologia trará mais benefícios. Os pagamentos Contactless revelam-se úteis para substituir os pagamentos em numerário, sobretudo em lugares como supermercados, bares e restaurantes de serviço rápido e no acesso a transportes ou espetáculos.