Dentro do Centuryon, na Califórnia (Estados Unidos da América), há vastos salões de paredes douradas e o chão brilha ao refletir as luzes dos candelabros. Aqui e ali há cadeirões almofadados pretos e bares com decoração púrpura. Em alguns pavilhões, as passadeiras e bicicletas estão viradas para uma parede macia com monitores. E depois há salas de luta, zonas de sauna e lojas de desporto.

Esta descrição poderia perfeitamente ser a de um hotel ou de um bom casino em Las Vegas. Ou até no Mónaco. Só que (espante-se), pertence antes a um ginásio onde a entrada custa 24 mil dólares anuais – o equivalente a 22 mil euros. Composto por dois clubes – um nos Estados Unidos e outro no Vietname -, o Centuryon diz-se transformativo, exclusivo e o primeiro do seu tipo: “Muito à semelhança do modo como a Apple redefiniu o telemóvel como uma extensão inteligente de nós mesmos, os nossos centros vão redefinir o clube de saúde tradicional”.

Porque de tradicional não tem (quase) nada. O Centuryon não dispensa os tapetes para praticar yoga, as passadeiras para os amantes de corridas ou as bicicletas para quem gosta de exercitar as pernas. Mas vai mais longe: as salas estão cobertas de mármore com talhas em ouro, as casas de banho são autênticas obras de arte, as piscinas são soberbas e a oferta de modalidades é muito extensa. O luxo é tanto que ter dinheiro não basta: a administração estuda quem quer ter dentro das suas quatro paredes.

“O Centuryon não é apenas um ginásio, é um estilo de vida”, pode ler-se no site do espaço. E como qualquer estilo de vida, tem os seus princípios: “Integração, não disciplina”, “valorização, não sacrifício” e “realização, não complexidade”. Como atingir estes objetivos? Através de seis componentes: nutrição cuidada, treino cardiovascular intervalado, treino de resistência, flexibilidade, suplementação e instrução profissional.

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