Com a chegada do tempo quente, a Comissão Europeia admitiu esta quinta-feira, em Estrasburgo, que a União Europeia tem que adotar medidas de prevenção para uma eventual propagação do vírus Zika, que já assola o Brasil e outros países da América do Sul.

Respondendo aos eurodeputados, o comissário europeu Jonathan Hill indicou a necessidade de uma “resposta contundente” porque é uma “ameaça característica de um modo globalizado”, pelo que é necessário seguir as orientações de desinfeção em navios e aviões.

O responsável notou a experiência europeia com anteriores epidemias e que dispõe de estruturas adequadas sanitárias para “dar uma resposta rápida e segura aos acontecimentos”.

O vírus Zika foi detetado no espaço comunitário apenas em viajantes provenientes das zonas afetadas. “Com a chegada da primavera e do verão, estes mosquitos podem reintroduzir o vírus na Europa e terão que ser aplicadas medidas efetivas de controlo”, disse.

Até ao momento, a UE mobilizou 10 milhões de euros, a distribuir em meados do mês, para investigação entre a potencial relação entre o vírus e a microcefalia, numa cooperação com a Organização Mundial de Saúde e outras agências.

Hill admitiu que poderão ser investidos mais 14 milhões de euros para o desenvolvimento de uma vacina.

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